Olá amigos,
Incomodado já há algum tempo com diversas situações absurdas que nos cercam a respeito de diversos temas, como agreções ao meio ambiente, pobreza, descasos dos governantes e políticos com o povo, caos na saúde, na educação, além da tentativa de acabarem com as famílias e diversas outras insanidades, resolvi montar esse Blog como mais um meio para denunciarmos essas situações.
Muitas vezes nos sentimos impotentes e ficamos sem saber o que fazer em favor da preservação da natureza, em prol dos nossos irmãos e irmãs que sofrem nas filas dos hospitais, em favor de um ensino de qualidade para nossos filhos, pela preservação da família e da ética e moral na sociedade.
Assim, resolvi usar um meio que está disponível, a internet, e que é de grande alcance geográfico, político e humano.
Dessa forma coloco a disposição de todos os amigos e amigas que comungam dessa minha preocupação, para que também usem esse espaço para denunciarem suas insatisfações.
Que Deus nos abençoe nessa tentativa e que ela seja de alguma forma eficaz na melhoria da defesa da vida, envolvendo todos os seus aspectos, em nosso país e no mundo todo.
Um grande abraço,
José Vicente Ucha Campos
Contato: jvucampos@gmail.com

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

RETROSPECTIVA DE BOAS NOTÍCIAS 2014


Que ano emocionante!

Aqui está mais um capítulo dessa trajetória em busca de boas notícias. 

Muita coisa aconteceu e histórias lindas foram escritas.

Pode vir 2015, te recebemos de braços abertos!


domingo, 21 de dezembro de 2014

A FORÇA DE VONTADE SUPERA QUALQUER DEFICIÊNCIA


EXEMPLOS DE FORÇA DE VONTADE


E MUITA GENTE COM CONDIÇÃO FÍSICA PERFEITA 

VIVE RECLAMANDO DA VIDA E NÃO TEM

VONTADE DE FAZER AS COISAS

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

ATENÇÃO - DIGA NÃO AO ABORTO



Atenção a todos!!! 

Enquanto nós ficamos desatentos, o congresso mais uma vez silenciosamente vai a luta para legalizar o aborto. Vamos mostrar nossa força, ligar, mandar e-mails, participar e mostrar que nossa força pró-vida é mais, é maior! PARTICIPEM!!


SEGUE ABAIXO NÚMERO DE TELEFONE DO CONGRESSO E E-MAILS DE PARLAMENTARES PARA QUE NÓS POSSAMOS NOS MANIFESTAR CONTRA ESSE ABSURDO!! VAMOS A LUTA!!!!! 

Vamos defender a vida da criança ainda não nascida, mais uma vez ameaçada!

Quarta-feira, dia 17/12, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal deverá votar o PLS 236/2012, que trata da reforma do Código Penal brasileiro. Os artigos que tratam do aborto são dos mais polêmicos, com grupos que desejam inserir artigos que facilitam o aborto. 

Você poderá ajudar a promover a vida manifestando-se a favor de um Brasil Sem Aborto através dos passos abaixo:

* Ligação para o Alô Senado (Ligar para 0800 612211 de 2a a 6a, das 8h00 às 19h00)

O Alô Senado faz parte da central de relacionamento do cidadão com o Senado Federal. Ele foi criado para receber sugestões, opiniões e críticas sobre o trabalho realizado pelos Senadores e sobre o Senado Federal e encaminhá-las para os canais competentes.

Manifeste sua posição dizendo algo como o que segue :

"Meu nome é ... e estou ligando para manifestar minha posição contrária a legalização do aborto e peço que os senadores mantenham, nesse aspecto, o código como está"

* Emails aos parlamentares

Outra forma de manifestação é enviando emails aos parlamentares solicitando também que mantenham o código penal como está. Sugerimos o seguinte conteúdo:

"Caro Parlamentar,

Gostaria de manifestar minha posição contrária a modificação do código penal no que tange ao aumento das permissões de abortamento. Acreditamos que uma sociedade somente poderá ser justa e digna acolhendo a todos desde o nascituro até o idoso.
Registro aqui minha solicitação pela vida e contra o aborto.

...seu nome..."

LISTA DE PARLAMENTARES PARA ENVIO:
acir@senador.leg.br
aecio.neves@senador.leg.br
alfredo.nascimento@senador.leg.br
aloysionunes.ferreira@senador.leg.br
alvarodias@senador.leg.br
ana.amelia@senadora.leg.br
ana.rita@senadora.leg.br
angela.portela@senadora.leg.br
anibal.diniz@senador.leg.br
antonio.aureliano@senador.leg.br
antoniocarlosvaladares@senador.leg.br
armando.monteiro@senador.leg.br
ataides.oliveira@senador.leg.br
benedito.lira@senador.leg.br
blairomaggi@senador.leg.br
capi@senador.leg.br
casildomaldaner@senador.leg.br
cassio@senador.leg.br
cicero.lucena@senador.leg.br
ciro.nogueira@senador.leg.br
cristovam@senador.leg.br
crivella@senador.leg.br
cyro.miranda@senador.leg.br
delcidio.amaral@senador.leg.br
ecafeteira@senador.leg.br
eduardo.amorim@senador.leg.br
eduardo.braga@senador.leg.br
eduardo.suplicy@senador.leg.br
flexaribeiro@senador.leg.br
francisco.dornelles@senador.leg.br
gab.josepimentel@senado.leg.br
gim.argello@senador.leg.br
gleisi@senadora.leg.br
humberto.costa@senador.leg.br
inacioarruda@senador.leg.br
ivo.cassol@senador.leg.br
j.v.claudino@senador.leg.br
jader.barbalho@senador.leg.br
jarbas.vasconcelos@senador.leg.br
jayme.campos@senador.leg.br
joao.alberto@senador.leg.br
joaodurval@senador.leg.br
jorgeviana.acre@senador.leg.br
katia.abreu@senadora.leg.br
lidice.mata@senadora.leg.br
lindbergh.farias@senador.leg.br
lobaofilho@senador.leg.br
lucia.vania@senadora.leg.br
luizhenrique@senador.leg.br
magnomalta@senador.leg.br
maria.carmo@senadora.leg.br
mario.couto@senador.leg.br
martasuplicy@senadora.leg.br
mozarildo@senador.leg.br
paulobauer@senador.leg.br
paulodavim@senador.leg.br
paulopaim@senador.leg.br
pedrotaques@senador.leg.br
pinheiro@senador.leg.br
randolfe.rodrigues@senador.leg.br
renan.calheiros@senador.leg.br
ricardoferraco@senador.leg.br
roberto.requiao@senador.leg.br
rollemberg@senador.leg.br
romero.juca@senador.leg.br
ruben.figueiro@senador.gov.br
sergiopetecao@senador.leg.br
simon@senador.leg.br
valdir.raupp@senador.leg.br
vanessa.grazziotin@senadora.leg.br
vicentinho.alves@senador.leg.br
vital.rego@senador.leg.br
waldemir.moka@senador.leg.br
wellington.dias@senador.leg.br
wilder.morais@senador.leg.br
zeze.perrella@senador.leg.br

Fonte: Blood Money

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

PROJETO DE REVOGAÇÃO DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO DEVERÁ SER ANALISADO ÀS PRESSAS, SEM MUITA DIVULGAÇÃO, NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS - POR QUE SERÁ?


VOCÊ ACHA QUE A PERMISSÃO PARA QUE QUALQUER PESSOA POSSA ANDAR 

ARMADA PELAS RUAS VAI MELHORAR A NOSSA SEGURANÇA OU DIMINUIR A 

VIOLÊNCIA EM QUE VIVEMOS ?



POIS ACREDITE: 

TEM DEPUTADO QUERENDO REVOGAR O ESTATUTO DO DESARMAMENTO E COM ISSO SERIA LIBERADO O PORTE DE ARMAS POR QUALQUER UM NAS RUAS



Eis a reportagem do O Globo sobre o assunto:

BRASÍLIA – A menos de um mês do fim da legislatura, o projeto de lei que disciplina normas sobre o porte, a aquisição, a posse e a circulação de armas de fogo e munições – e tenta revogar o Estatuto do Desarmamento, de 2003, principalmente flexibilizando-o 

Uma comissão especial cuida do projeto, que pode ir direto para o plenário da Câmara dos Deputados em vez de passar por mais comissões. A celeridade do debate gera reclamações de que o assunto não é conduzido de forma transparente, e essa pressa da bancada da segurança tem razão de ser: no ano que vem, a comissão especial estará extinta.


Para o autor do projeto, Peninha Mendonça, a rejeição da proibição das armas em referendo de 2005 não trouxe “qualquer melhoria para a população”, como escreve na proposta que buscaria corrigir o que Peninha chama de “distorção legislativa”. De acordo com o autor, falta controle da circulação de armas, mas o principal tema debatido hoje na comissão especial foi a flexibilização do porte de arma. O debate na comissão lembrou o de nove anos atrás, quando o “sim” e o “não” à proibição enfrentaram-se. 

Entre todos os assuntos na proposta, esse é o mais polêmico. Cerca de 90% do público presente na audiência, que acompanhava a sessão com entusiasmo, era pró-armamento. Muitos aplausos, gritos e vaias eram ouvidos constantemente. O presidente da comissão, Marcos Montes (PSD-MG), ameaçou por várias vezes interromper ou suspender a sessão.

De um lado, há um sentimento de urgência dos que são favoráveis à proposta, já que estão com os dias contados para que ela possa chegar ao plenário sem passar por mais comissões da Câmara. Em um rito normal, o projeto poderia passar por até quatro comissões, o que tiraria qualquer expectativa de data do horizonte, e colocaria a proposta em risco de engavetamento. Do outro, há a forte crítica de que não se pode fazer mudanças tão drásticas com somente uma audiência pública. Esse segundo grupo conseguiu, para a semana que vem, que a comissão se reúna na terça-feira para decidir se, no dia seguinte – quarta-feira – faz uma nova audiência pública, a segunda, portanto, antes de ir ao plenário.

- Culpar as armas de fogo é falta de argumento. É o cidadão que aperta o gatilho, a culpa não é da arma – declarou Alberto Fraga (DEM-DF), deputado que volta à Câmara na legislatura e que lidou com o tema do desarmamento em outros mandatos. Fraga, coronel da reserva da Polícia Militar, disse que o combate ao crime não deve ser freado, e sim o crime.

O atual estatuto, de 2003, estabelece que o porte de arma por civis só pode ser concedido se for comprovada a necessidade. Já a nova proposta é mais flexível, e coloca apenas barreiras burocráticas simples no caminho: diz que, além de questões documentais, o cidadão precisa ter ficha limpa quanto a antecedentes criminais e inquéritos por qualquer forma de violência, participar de uma formação técnica e ter condições mentais atestadas.

A proposta também delimita que a arma só deverá ser portada por maiores de 21 anos, dentro de residência, propriedade rural ou local de trabalho, se o portador for o dono do estabelecimento. Além disso, o projeto proíbe o porte de arma em lugares públicos com aglomeração de pessoas, ou quando o cidadão estiver sob efeito de substâncias químicas que possam alterar suas capacidades físicas.

No grupo dos que querem discutir mais o tema, e por consequência retardar a votação para depois da dissolução da comissão especial, Alessandro Molon (PT-RJ) criticou a rapidez com que o tema é conduzido, e pediu mais uma audiência. O presidente da comissão, Marcos Montes (PSD-MG), retrucou que o próprio PT atrasou a formação da comissão, ao demorar na indicação de seus parlamentares, mas Montes concordou em reunir a comissão na semana que vem novamente.

- Um assunto tão sério somente com uma audiência pública? A comissão não vai cometer esse erro. Não faz sentido. Isso vai ficar muito feio para esta Casa – disse Molon, que, na esteira do desarmamento propriamente dito, disse que para cada caso de necessidade de um cidadão portar arma em casa, há “vários casos trágicos”.

- A população brasileira não tem segurança pública, não tem a quem recorrer. Ninguém quer o porte de arma, mas tem que ter controle. Eu sou gaúcho, estado que marcou fronteira na pata do cavalo e ponta de lança – bradou o ex-deputado estadual Sérgio Ilha Moreira, que, assim como Jair Bolsonaro (PP-RJ), afirmou que mesmo se for proibido, ele terá uma arma para defender sua família.

Fora do Congresso, a tentativa de alteração do estatuto também levantou discussões. Várias entidades, principalmente organizações não governamentais (ONGs) enviaram ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PDMB-RN), uma carta pedindo a rejeição da nova proposta.

- O Estatuto não é uma lei perfeita, mas é uma lei. A grande falha é na aplicação. Tem que enfrentar fronteiras, mercado informal, muitos aspectos – declarou Rubem César Fernandes, diretor da ONG Viva Rio, que qualificou de golpe o projeto: - Sem debate nenhum, o país todo voltado para temas mais importantes, como a economia e a corrupção. É uma comissão muito especial. Tão especial que eles dominaram. O ambiente é secreto, sem debate. É um golpe, são golpistas.

Fonte: O Globo

É... Como os defensores do uso indiscriminado de armas de fogo pela população de uma forma geral, não tinham conseguido seus objetivos de impedir a aprovação do Estatudo do Desarmamento, há anos atrás, estão voltando a carga agora, na surdina, quase que secretamente, para tentar derrubar o mesmo Estatuto, que pode não ser o ideal, mas, já é um avanço para impedir que o nosso país se torne uma verdadeira terra de ninguém, onde qualquer coisa ou disputa será resolvida "à bala".

Tem muito interesse escuso, nessa armação!

Portanto, você que é cidadão de bem e acha que não é armando a população que se vai ter paz em nosso país, não fique calado, exponha sua opinião...




domingo, 14 de dezembro de 2014

ABORTO - CULTURA DA MORTE

VOCÊ SABE O QUE ACONTECE NUM ABORTO?


Que possamos compartilhar esta imagem para o máximo de pessoas verem e entenderem o quão cruel é o aborto. Muitas pessoas que são a favor não tem o conhecimento real de como é realizado.

Ajude-nos a combater esta cultura de morte mostrando a realidade escondida pelos discursos pró-aborto.

SEM COMENTÁRIOS




Fonte: Coletivo Verde

sábado, 6 de dezembro de 2014


ADVENTO - TEMPO DE ESPERANÇA


1. “Advento” é uma palavra de etimologia latina, que significa “vinda”.

2. O Advento é um tempo litúrgico composto pelas quatro semanas que precedem o Natal, como tempo de preparação para o nascimento do Senhor.
3. O Advento tem como cor litúrgica o roxo, que significa penitência e conversão – neste caso, unidas à esperança diante da iminente vinda do Senhor.

4. Advento é um período privilegiado para os cristãos, já que somos convidados a recordar o passado, viver o presente e preparar o futuro.

5. O Advento é memória do mistério de graça do nascimento de Jesus Cristo. É memória na encarnação. É memória das maravilhas que Deus faz em favor dos homens. É memória da primeira vinda do Senhor. O Advento é história viva.

6. O Advento é um convite a viver o presente da nossa vida cristã e a experimentar e testemunhar a presença de Jesus Cristo entre nós, conosco, por nós. O Advento nos interpela a viver sempre vigiantes, caminhando pelos caminhos do Senhor em justiça e amor. É uma época de presença encarnada do cristão, quem, cada vez que faz o bem, reatualiza a encarnação e o nascimento de Jesus.

7. O Advento prepara e antecipa o futuro. É um convite a preparar a segunda e definitiva vinda de Jesus Cristo, já na majestade da sua glória. Ele virá como Senhor e como juiz. O Advento nos faz proclamar a fé em sua vinda gloriosa e nos ajuda a preparar-nos para ela. Este tempo já é vida futura, é Reino, é escatologia.

8. O Advento e tempo para a revisão da própria vida à luz da vida de Jesus Cristo, à luz das promessas bíblicas e messiânicas. É tempo para o exame de consciência continuado, arrependido e agradecido.

9. O Advento é projeção de vida nova, de conversão permanente, do céu novo e da terra nova, que só são alcançados com o nosso esforço, de cada dia e de cada ato.

10. O Advento é o tempo de Maria de Nazaré, que esperou, que confiou na palavra de Deus, que se deixou invadir por Ele e em quem floresceu e resplandeceu o Salvador do mundo.

(Artigo publicado originalmente pela Revista Ecclesia)

Fonte: Aleteia

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A NAÇÃO DOS DESLOCADOS


É muito triste assistir a esse vídeo e ver a inconsequência dos governantes e de guerrilheiros, que nem parecem ser seres humanos e muito menos terem nascido de uma mãe. 

Até que ponto chegará a intolerância e o ódio entre tribos, povos, governos  e países pelo mundo a fora? Aonde iremos chegar com tanta falta de amor, compaixão, solidariedade e caridade entre os seres humanos?

É muito triste ver seres humanos, adultos, idosos e crianças, perderem suas casas, seus trabalhos, escolas, amigos, vizinhos, parentes, enfim, suas histórias de vida; e de repente se verem em lugares estranhos, fugindo da guerra, sem direito a nada, sem perspectivas para o futuro, passando fome, sede, frio ou calor escaldante, e sem o pior de tudo: a esperança.

É como diz um amigo meu: "O mundo ainda não chegou ao fim, mas, está no ensaio geral."

E a situação vem piorando cada vez mais ao longo dos anos. Vejamos um levantamento recente efetuado por um organismo internacional, que motivou uma matéria que reproduzimos a seguir do site Brasil Post.

"Nos últimos tempos, ler o jornal se tornou uma experiência entristecedora e revoltante. Só tem desgraça: bombardeios em Gaza, conflitos com separatistas na Ucrânia, o brutal avanço do Estado Islâmico no Iraque e na Síria... Às vezes parece que o mundo inteiro está em guerra.

Mas o pior é que, de acordo com especialistas, isso é verdade.  De 162 países estudados pelo IEP (Institute for Economics and Peace's), apenas 11 não estão envolvidos em nenhum tipo de guerra.

Para ficar ainda mais complicado: desde 2007, o mundo está ano a ano cada vez menos pacífico, como explica esta reportagem do Independent.

"Ah, mas a Inglaterra não está em guerra. Nem a Alemanha"... Que nada. Apesar de não haver nenhuma guerra em curso dentro do país, os ingleses se envolveram em conflitos como o do Afeganistão.

O critério básico para ranquear os países é o envolvimento em "incompatibilidades concernentes ao governo ou ao território, em que o uso de força armada entre duas partes - quando ao menos uma delas seja o governo de um Estado - resulte em ao menos 25 mortes relacionadas a confrontos por ano".

A boa notícia é que, assim como a Suíça, o Japão e o Chile, o Brasil não está, segundo o IEP, envolvido em nenhum tipo de conflito. Apenas seis países no mundo fazem parte desse seleto grupo.

Veja o mapa completo no site
países em guerra no mundo hoje

É lógico que, quando observamos outros indicadores como a criminalidade, a população carcerária e a facilidade de acesso a armas, o Brasil cai muito na colocação geral. Se observarmos o ranking de paz global, ficamos em 91º - na metade de baixo da lista cujos extremos são a Islândia (1º) e a Síria (162º).


Assista a seguir um vídeo do IEP, explicando o panorama da violência no mundo de hoje.


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

UM SIMPLES ATO DE CARIDADE...




UM SIMPLES ATO DE CARIDADE CRIA UMA CADEIA 

DE AMOR SEM FIM, QUE UM DIA 

VOLTA PRA VOCÊ,

PENSE NISSO!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

FAZER O BEM, SEM OLHAR A QUEM


Meditando sobre o Evangelho de ontem, 23 de novembro, onde Jesus falava:

"Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eteno, preparado para o diabo e para os seus anjos. Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar.' E responderão também eles: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?' Então o Rei lhes responderá: 'Em verdade eu vos digo que todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!" (Mt 25,41-45)

Fiquei então pensando quantas vezes Jesus coloca essas pessoas no nosso caminho para que possamos serví-Lo e nós não o fazemos, perdendo a oportunidade grandiosa de fazer o bem, a caridade.

Mas, quando será que Jesus coloca essas pessoas na nossa frente?

Quando, às vezes passamos na rua e vemos um mendigo jogado na calçada e viramos o rosto, passando direto sem nem mesmo olharmos melhor. Quando, bate em nossa casa um pedinte, pedindo comida ou uma ajuda e dizemos que naquela ora não temos nada para lhe dar. Quando, parado com o carro no sinal, e bate no nosso vidro uma criança pedindo um trocado ou que nos deixe limpar o vidro, e nós a refugamos. E, as vezes, nem o vidro do carro abrimos. Quando temos a possibilidade de ajudar ou socorrer um bêbado, às vezes até nosso conhecido, e não o fazemos e dizemos que a culpa por estar assim é dele mesmo que não consegue parar de beber. Quando nos omitimos em visitar um abrigo de idosos ou de crianças abandonadas, dizendo que não nos sentimos bem nesses lugares e preferimos não ir. E assim vai...

Devemos também estar atentos, que muitas vezes Jesus coloca pessoas da nossa própria família, à nossa frente, para que possamos ajudar. Seja, uma tia idosa, doente, seja uma avó ou avô idoso, que precisa de cuidados especiais e de nosso carinho e atenção; às vezes só mesmo de carinho e atenção! Ou até mesmo, nossa mãe e nosso pai, idosos, que já não podem mais discernir as coisas sozinhos, para que possamos serví-los. E nós? Fazemos a caridade com nossos parentes mais próximos, sem murmurar, sem reclamar do cansaço, sem maldizer os momentos de lazer que as vezes temos que abrir mão?

Fiquei então imaginando como será a nossa conversa com Jesus quando estivermos face a face com Ele, e Ele nos relembrar sobre todas essas oportunidades de fazer a caridade que recusamos a fazer?
Isso me doeu o coração. 

Querido amigos e amigas, devemos nos desarmar mais e abrir nosso coração às situações que nos aparecem na vida. Devemos julgar menos as pessoas, pois não conhecemos as suas histórias de vida, nem pelas dificuldades que estejam passando. E, se um pedinte que acabarmos de ajudar, usar, por exemplo, o dinheiro que lhe dermos para coisas ruins, o problema passa a ser dele, pois a nossa parte, ou seja, o gesto de caridade com quem estava nos pedindo, nós fizemos.

Devemos fazer o bem, a caridade, simplesmente por fazer. Sem questionamentos e sem medo. 

É assim que devemos agir. Socorrer a todos que Jesus coloca a nossa frente simplesmente por caridade, por amor, sem pensar muito no que eles farão, ou se vai adiantar fazer aquele gesto de caridade ou não para a vida de quem estamos ajudando, pois muitas vezes ajudaremos, faremos tudo com carinho e amor, mas a pessoa não dará valor aquele nosso gesto. Não faz mal, pois fizemos a nossa parte.

É isso que Jesus espera de nós. É isso que Ele nos disse no Evangelho de ontem.

É como diz o ditado: "Fazer o bem, sem olhar a quem!"

Não percamos todas as oportunidades que Deus coloca à nossa frente de fazermos o bem. Com certeza passando a agir assim, nos sentiremos muito melhores como pessoas e muito mais felizes. Sem contar que estaremos fazendo algo que deixará Deus muito contente conosco, a caridade, a maior de todas as virtudes!

Deus nos abençoe!

Por: José Vicente Ucha Campos


sábado, 22 de novembro de 2014

"A FOME É PERFEITAMENTE EVITÁVEL" DIZ DIRETOR DA FAO


Em seu discurso de boas-vindas ao Papa Francisco, José Graziano da Silva (Diretor Geral                      para a Agricultura e Alimentação da FAO) apostou na solidariedade                                  para erradicar a fome e a miséria


"NÃO PODEMOS PERMANECER INDIFERENTES DIANTE DA FOME QUE AFETA MAIS DE 
800 MILHÕES DE PESSOAS"

"Nutrição melhor, vida melhor" é o lema da segunda Conferência Internacional sobre Nutrição, que, com a participação de representantes de 170 países, bem como do papa Francisco, é celebrada até 21 de novembro em Roma e organizada de forma conjunta pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Encarar a obesidade, melhorar as dietas e elevar os níveis de nutrição são os assuntos de maior relevância desta conferência, segundo as declarações feitas nesta quinta-feira pelo diretor geral da Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva, em seu discurso de boas-vindas ao Santo Padre.
Graziano agradeceu pela histórica visita do pontífice à sede da FAO e destacou que "não podemos permanecer indiferentes diante da fome que afeta mais de 800 milhões de pessoas".
Nesta linha, ele apontou que "a solidariedade na erradicação da fome e da miséria e em tornar realidade a segurança alimentar para todos são pilares fundamentais do futuro sustentável que queremos, independentemente de raça, religião ou recursos (...) A erradicação da fome e da miséria devem ser as bases de um futuro melhor para todos. É o que queremos com a agenda de desenvolvimento pós-2015 e para a qual estamos contribuindo com esta conferência".
O responsável pela FAO assegurou ainda que "os valores humanos, sociais e éticos que Sua Santidade defende estão presentes na Declaração de Roma sobre a Nutrição e no seu Marco Associado de Ação, que esta conferência adotou ontem". Assim, "pela primeira vez na história, a humanidade pode dizer que a miséria não é um destino fatal e que a fome é perfeitamente evitável".
Por último, Graziano observou que "a obesidade afeta 500 milhões de adultos e é um problema crescente, em especial nos países em desenvolvimento e de renda média". Por este motivo, destacou a necessidade de "garantir uma nutrição melhor e o direito à alimentação adequada para todos".
O interesse dos países pela melhora da nutrição das suas populações parece evidente. Prova disto é que o encontro contará com mais de 90 ministros da Agricultura e da Saúde de todo o mundo. Está prevista, além disso, a participação de representantes governamentais de alto nível de 170 países, organizações intergovernamentais, agências das Nações Unidas, membros da sociedade civil, fundações, setor privado e especialistas do mundo inteiro.

Papa Francisco também discursou nesta Segunda

 Conferência Internacional sobre Nutrição.


O faminto "nos pede dignidade, não esmola"

"Com sentimento de respeito e apreço, apresento-me hoje aqui, na Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição. Agradeço-lhe, senhor Presidente, a calorosa acolhida e as palavras de boas-vindas que me dirigiu. Saúdo cordialmente o Diretor-Geral da FAO, o Prof. José Graziano da Silva, e a Diretora-Geral da OMS, a Dra. Margaret Chan, e alegra-me a sua decisão de reunir nesta Conferência representantes de Estados, instituições internacionais, organizações da sociedade civil, do mundo da agricultura e do setor privado, com a finalidade de estudar juntos as formas de intervenção para garantir a nutrição, assim como as mudanças necessárias que devem ser acrescentadas às estratégias atuais. A total unidade de propósitos e de obras, mas, sobretudo, o espírito de fraternidade, podem ser decisivos para soluções adequadas. A Igreja, como vocês sabem, sempre procura estar atenta e solícita em relação a tudo o que se refere ao bem-estar espiritual e material das pessoas, primeiramente das que vivem marginalizadas e estão excluídas, para que sua segurança e dignidade sejam garantidas.

1. Os destinos de cada nação estão mais do que nunca entrelaçados entre si, como os membros de uma mesma família, que dependem uns dos outros. Porém, vivemos numa época em que as relações entre as nações estão demasiadas danificadas pela suspeita recíproca, que às vezes se converte em formas de agressão bélica e econômica, mina a amizade entre irmãos e rechaça ou descarta quem já está excluído. Conhece bem esta realidade quem carece do pão cotidiano e de um trabalho decente. Esta é a situação do mundo, em que é preciso reconhecer os limites de visões baseadas na soberania de cada um dos Estados, entendida como absoluta, e nos interesses nacionais, condicionados frequentemente por poucos grupos de poder. Isso está bem explicitado na leitura da agenda de trabalho dos senhores, para elaborar novas normas e maiores compromissos para alimentar o mundo. Nesta perspectiva, espero que, na formulação desses compromissos, os Estados se inspirem na convicção de que o direito à alimentação só será garantido se nos preocuparmos com o sujeito real, ou seja, com a pessoa que sofre os efeitos da fome e da desnutrição.
Hoje em dia se fala muito em direitos, esquecendo com frequência os deveres; talvez nos preocupemos muito pouco com os que passam fome. Além disso, dói constatar que a luta contra a fome e a desnutrição é dificultada pela «prioridade do mercado» e pela «preeminência da ganância», que reduziram os alimentos a uma mercadoria qualquer, sujeita à especulação, inclusive financeira. E enquanto se fala de novos direitos, o faminto está aí, na esquina da rua, e pede um documento de identidade, ser considerado em sua condição, receber uma alimentação de base saudável. Pede-nos dignidade, não esmola.

2. Estes critérios não podem permanecer no limbo da teoria. Pessoas e povos exigem que a justiça seja colocada em prática; não apenas a justiça legal, mas também a contributiva e a distributiva. Por isso, os planos de desenvolvimento e de trabalho das organizações internacionais deveriam levar em consideração o desejo, tão comum em meio às pessoas comuns, de ver que se respeitam em todas as circunstâncias, os direitos fundamentais da pessoa humana e, no nosso caso, da pessoa faminta. Quando isso acontecer, as intervenções humanitárias, as operações urgentes de ajuda ou de desenvolvimento – verdadeiro e integral – terão maior impulso e darão os frutos desejados.

3. O interesse pela produção, a disponibilidade de alimentos e o acesso a eles, as mudanças climáticas, o comércio agrícola, devem certamente inspirar regras e medidas técnicas, mas a primeira preocupação deve ser a própria pessoa, aquelas que carecem de alimento cotidiano e que deixaram de pensar na vida, nas relações familiares e sociais e lutam apenas pela sobrevivência. O Santo Papa João Paulo II, na inauguração desta sala na Primeira Conferência sobre Nutrição, em 1992, alertou a comunidade internacional para o risco do “paradoxo da abundância”: existe comida para todos, mas nem todos podem comer, enquanto o desperdício, o descarte, o consumo excessivo e o uso de alimentos para outros fins estão sob nossos olhos. Infelizmente, este “paradoxo” continua sendo atual. Poucos temas apresentam tantos sofismas como os que se relacionam à fome; e poucos assuntos são tão suscetíveis de ser manipulados por dados, estatísticas, exigências de segurança nacional, a corrupção ou lamentos melancólicos sobre a crise econômica. Este é o primeiro desafio a ser superado.
O segundo desafio que se deve enfrentar é a falta de solidariedade. Nossas sociedades se caracterizam por um crescente individualismo e pela fragmentação; isto termina privando os mais frágeis de uma vida digna e provocando revoltas contra as instituições. Quando falta a solidariedade em um país, todos ressentem. Com efeito, a solidariedade é a atitude que torna as pessoas capazes de ir ao encontro do próximo e fundar suas relações mútuas neste sentimento de fraternidade que vai além das diferenças e dos limites, e encoraja a procurarmos, juntos, o bem comum.
Se tomassem consciência de ser parte responsável do desígnio da Criação, os seres humanos seriam capazes de se respeitar reciprocamente, ao invés de combater entre si, danificando e empobrecendo o planeta. Também os Estados, concebidos como uma comunidade de pessoas e de povos, se fossem exortados a atuar de comum acordo, estariam dispostos a ajudar-se uns aos outros, mediante princípios e normas que o direito internacional coloca à sua disposição. Uma fonte inesgotável de inspiração é a lei natural, inscrita no coração humano, que fala uma linguagem que todos podem entender: amor, justiça, paz, elementos inseparáveis entre si. Como as pessoas, também os Estados e as instituições internacionais são chamadas a acolher e cultivar estes valores, no espírito de diálogo e escuta recíproca. Deste modo, o objetivo de nutrir a família humana se torna factível.

4. Cada mulher, homem, criança, idoso, deve poder contar em todas as partes com estas garantias. E é dever de todo Estado, atento ao bem-estar de seus cidadãos, subscrevê-las sem reservas, e preocupar-se com a sua aplicação. Isto requer perseverança e apoio. A Igreja Católica procura oferecer também neste campo sua contribuição, através de uma atenção constante à vida dos pobres em todos os lugares do planeta; nesta mesma linha se insere o envolvimento ativo da Santa Sé nas organizações internacionais e com seus múltiplos documentos e declarações. Pretende-se deste modo contribuir para identificar e assumir os critérios que o desenvolvimento de um sistema internacional equânime deve cumprir. São critérios que, no plano ético, se baseiam em pilares como a verdade, a liberdade, a justiça e a solidariedade; ao mesmo tempo, no campo jurídico, estes mesmos critérios incluem a relação entre o direito à alimentação e o direito à vida e a uma existência digna, o direito a ser protegidos pela lei, nem sempre próxima à realidade de quem passa fome, e a obrigação moral de partilhar a riqueza econômica do mundo.
Se se crê no princípio da unidade da familia humana, fundado na paternidade de Deus Criador, e na fraternidade dos seres humanos, nenhuma forma de pressão política ou econômica que se sirva da disponibilidade de alimentos pode ser aceitável. Mas, acima de tudo, nenhum sistema de discriminação, de fato ou de direito, vinculado à capacidade de acesso ao mercado dos alimentos, deve ser tomado como modelo das ações internacionais que se propõem a eliminar a fome.
Ao compartilhar estas reflexões com os senhores, peço ao Todo Poderoso, ao Deus rico em misericórdia, que abençoe todos aqueles que, com diferentes responsabilidades, se colocam a serviço dos que passam fome e sabem atendê-los com gestos concretos de proximidade. Peço também para que a comunidade internacional saiba escutar o chamado desta Conferência e o considere uma expressão da comum consciência da humanidade: dar de comer aos famintos para salvar a vida no planeta. Obrigado."
(Fonte: Canção Nova)
Fonte: Zenit

Cabe a nós todos que temos acesso à alimentação digna, fazermos a nossa parte para ajudar a reduzir esse grande problema, através do não desperdício diário, evitando jogar comida fora, reaproveitando alimentos em receitas alternativas, evitando o amassamento de alimentos em supermercados e hortifrutis, colocando no prato somente aquilo que conseguiremos comer, etc.
Não é muito, mas é o que podemos fazer no dia-a-dia, e que diminuirá o desperdício.
Os restaurantes, lanchonetes e outras casas que trabalham com alimentação, deveriam também evitar de todas as formas o desperdício no preparo dos alimentos e no seu manuseio.
Os produtores rurais pequenos e grandes, os transportadores, e os grandes entrepostos de distribuição de alimentos, da mesma forma, deveriam evitar o desperdício imenso que acontece diariamente.
Enfim, todos fazendo a sua parte, conseguiremos, diminuindo só o desperdício, disponibilizar o alimento àqueles que hoje ainda não têm acesso a ele.
Da mesma forma, os governos dos países cuja população ainda passe fome, devem adotar políticas de cultivo e de distribuição mais justas e com o intuito de realmente alimentar suas populações que passam fome. 
Já os governos dos países ricos devem, além de fornecer o alimento, fiscalizar e cobrar dos governos dos países pobres, que esses alimentos cheguem a quem realmente precisa dele.

Como diz o nosso querido Papa Francisco, o que está faltando à humanidade é a caridade verdadeira.