Olá amigos,
Incomodado já há algum tempo com diversas situações absurdas que nos cercam a respeito de diversos temas, como agreções ao meio ambiente, pobreza, descasos dos governantes e políticos com o povo, caos na saúde, na educação, além da tentativa de acabarem com as famílias e diversas outras insanidades, resolvi montar esse Blog como mais um meio para denunciarmos essas situações.
Muitas vezes nos sentimos impotentes e ficamos sem saber o que fazer em favor da preservação da natureza, em prol dos nossos irmãos e irmãs que sofrem nas filas dos hospitais, em favor de um ensino de qualidade para nossos filhos, pela preservação da família e da ética e moral na sociedade.
Assim, resolvi usar um meio que está disponível, a internet, e que é de grande alcance geográfico, político e humano.
Dessa forma coloco a disposição de todos os amigos e amigas que comungam dessa minha preocupação, para que também usem esse espaço para denunciarem suas insatisfações.
Que Deus nos abençoe nessa tentativa e que ela seja de alguma forma eficaz na melhoria da defesa da vida, envolvendo todos os seus aspectos, em nosso país e no mundo todo.
Um grande abraço,
José Vicente Ucha Campos
Contato: jvucampos@gmail.com

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A MACONHA É A "PORTA DE ENTRADA" PARA AS OUTRAS DROGAS, SIM!

Comentários publicado na revista Veja sobre o tema.

“Nunca prendemos tanta gente. A razão é simples: o número de criminosos está aumentando porque a demanda por droga também cresceu. É a lei da oferta e da procura”.
Delegado Reinaldo Corrêa
Departamento de narcóticos da polícia paulista.

“Muito interessante a forma como foi feita a reportagem, abrindo espaço para reflexões. É visível que o problema não se resolve com o trabalho de combate. A solução real é a educação de qualidade para as nossas crianças e adolescentes como instrumento de prevenção. Trabalho há quase trinta anos com usuários de drogas e dependentes químicos e posso confirmar os sérios riscos que a pessoa corre ao fumar maconha. Entre outros perigos, quando o indivíduo é geneticamente predisposto para a psicose (o que é previamente desconhecido por ele), o uso pode desencadear um surto e até um quadro psicótico permanente”.
Roberto Lúcio Viera de Souza
Médico psiquiatra
Belo Horizonte, MG

“Fernando Henrique Cardoso sai “explicando” o THC (maconha) e diz que errou quando agiu antes. Quem garante que ele está certo agora?”
José Francisco Veloso
Doutor em dependência química
Vila Velha, ES

“O Brasil de hoje insiste em privilegiar as minorias, com métodos subliminares, ineficientes e ofensivos à maioria. A regulamentação do uso da maconha atende somente aos apelos da hipocrisia e da indolência. O cidadão de bem não está interessado nesse debate, não obstante seja vitimado caos social provocado pela sua demanda. A liberação não reduzirá a violência nem o poder do narcotráfico, muito menos o consumo. A violência persistiria, porque existem outras drogas mais baratas e devastadoras. O poder do narcotráfico restaria intocável, mediante o fomento do mercado paralelo. E o adepto do baseado prosseguiria puxando o seu, sem ser importunado.
Antes das experiências alienígenas o Brasil precisa provar um daqueles planos de segurança sucessivamente engavetados pelos governantes, precisa da verticalização dos bons exemplos e da atenção aos seus filhos decentes e trabalhadores. A perdição da humanidade jaz nessa relatividade dos conceitos, responsável pela insegurança jurídica, pela descrença nas instituições, pelo desmantelamento dos lares, pelos desvarios da sociedade”.
Lucia Castralli
Delegada de Polícia Federal
Salvador, BA

“É ilusão acreditar que a descriminalização de drogas vai acabar com o tráfico. O tráfico é igual ao contrabandista, sempre oferecerá um preço mais baixo porque não paga impostos”.
Ronaldo Pianowski de Moraes
Curitiba, PR

A utopia de desfazer o nó
Veja – 06/06/2011 [trechos]
Otávio Cabral

O Brasil é o único país que faz fronteira com os três maiores produtores de coca do mundo: Peru, Colômbia e Bolívia. Dos três, apenas a Colômbia tem uma política agressiva de combate às drogas. A Bolívia é governada por um ex-cocalero, e o Peru será apontado na próxima semana pela ONU como o maior produtor mundial da droga. O plantio da coca, antes concentrado nos vales andinos, já chegou à Amazônia peruana, ao lado do Brasil. No total, as fronteiras brasileiras somam mais de 24000 quilômetros. Mesmo que o país contasse com o mais eficiente sistema de segurança do mundo, seria impossível barrar a entrada de drogas por tal vastidão – que dirá, então, com os míseros 27 postos da Polícia Federal instalados para vigiá-la. Sofremos, ainda, com corrupção generalizada e verticalizada, que atinge todos os escalões de todas as instituições. A alta taxa de informalidade da economia é outra grande amiga dos criminosos: permite ao tráfico fincar estacas em rodas as regiões do país, cooptando jovens sem instrução, de famílias pobres e desestruturadas. Da geografia às mazelas crônicas do país, portanto, tudo conspira para que no Brasil o tráfico floresça e produza sua horda de viciados. Que, nem adianta enganar-se, não ganhariam nenhum amparo real de um sistema de saúde tão falido que, em certas regiões, não consegue atender a queixas básicas.

Países que já solucionaram essas questões provavelmente teriam a ganhar em ao menos examinar argumentos como os expostos em Quebrando o Tabu antes de descartá-las. Mas, mesmo nesses, a descriminalização deixaria a descoberto uma questão essencial. Veja-se o caso da Holanda, onde a venda varejista de maconha e haxixe em coffee shops é aceita e regulada e a venda no atacado, por assim dizer, é crime. Como a droga segue abastecendo o comércio, é óbvio que há uma medida de conivência do estado com o tráfico. Que, sim, é um problema do qual os holandeses têm de se defender ferozmente. Por isso países como a Suécia reverteram suas políticas liberalizantes. No início da década de 60, os suecos estiveram entre os primeiros a aceitar o uso de entorpecentes. Mas o afrouxamento fez explodir o número de usuários e congestionou o sistema de saúde. Na década seguinte, então, o país endureceu a legislação e voltou a proibir ouso e a impor penas tanto a traficantes como a usuários. Hoje, a Suécia tem um terço da média europeia de usuários de drogas. Na Suíça, na década de 80, foram criados os “parques da seringa”, onde se podia consumir qualquer tipo de droga sem ser incomodado. A ex-presidente Ruth Dreifuss (1999) admite o fracasso: “Perdemos o controle dos parques: os criminosos os aproveitavam para trazer drogas para os viciados”. Por dez anos seguidos, nos Estados Unidos, a política da tolerância zero fez cair o consumo de maconha entre os estudantes. Há três anos, ele voltou a subir: segundo especialistas, efeito direto da liberação da maconha para fins medicinais na Califórnia e em outra dezena de estados – a qual favoreceu o surgimento de uma rede de “médicos-traficantes”  que  prescrevem  a  erva  a qualquer  um que pague entre 100 e 500 dólares por uma receita.

No Brasil, qualquer discussão que vise a mitigar o problema das drogas tem de reconhecer a tragédia pandêmica e assassina do crack. Essa forma de consumir cocaína, antes restrita às grandes cidades, hoje está espalhada pelo país. Mais destrutivo ainda, o óxi chegou aos centros urbanos a 2 reais a pedra. “Não há dúvida de que a maconha é uma porta de entrada. Ninguém começa direto no crack. Primeiro é o cigarro, depois uma cervejinha, um baseado…”, diz o psiquiatra André Malbergier, da Universidade de São Paulo. Segundo essa visão, qualquer tolerância ao uso da maconha provocaria, de imediato, um aumento do consumo, alargando a porta de entrada a que se refere o psiquiatra Malbergier.
[...]

O tráfico  tem a maconha  como seu produto mais vendido, embora menos lucrativo que a cocaína e o crack. Tráfico que sitia partes de cidades,  arregimenta  jovens  para o crime, decreta toque de recolher, substitui o estado e abre portas para outros tipos de delito, como tráfico de armas, sequestro, homicídio e roubo  de  carros. Em suma, quem fuma  maconha  está  ajudando  a  movimentar a roda  do crime.  Ela é também  um  problema de saúde pública. Pelo menos 6%  dos  usuários  se tornam viciados.  É menos que o álcool (15%) e a cocaína (40%), mas o índice não pode ser desprezado.  No período  de  uso  intenso, há  alteração da memória e da capacidade de  concentração. Se for muito utilizada  na  adolescência,  pode  antecipar  transtornos  psíquicos.  “Em  meu   consultório,  atendo  garotos  que perderam  o  controle. Como acham que a maconha não traz problemas, eles usam de manhã, de tarde e à noite. Saem do eixo, deixam a escola”, alerta Arthur Guerra.

Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

segunda-feira, 4 de julho de 2011

POR QUE NÃO PODE SER FEITO NO BRASIL?

Tecnologia e consciência ambiental ajudam a diminuir riscos de 

enchentes no Japão


O que falta para que nós brasileiros, principalmente moradores dos grandes centros urbanos, que tanto sofremos com as enchentes e inundações quando acontece qualquer chuva mais forte, também  adotemos essas práticas de conservação e limpeza das nossas ruas?
Isso associado a um trabalho sério das prefeituras de nossas grandes cidades, como vimos no exemplo de Tóquio, no Japão, com certeza minimizaria os transtornos que sofremos com as chuvas que caem em nossas cidades, tais como  Rio de Janeiro e  São Paulo, que  são as que mais sofrem com qualquer chuva mais forte.
Fica o exemplo para que possamos copiá-lo.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A FOME NO MUNDO É RESULTADO DO EGOÍSMO E DA ESPECULAÇÃO, AFIRMA O PAPA BENTO XVI


VATICANO, 01 Jul. 11 / 01:39 pm 


Em seu discurso aos participantes da 37ª conferência da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), o Papa Bento XVI fez um enérgico chamado a lutar contra a fome no mundo que é o resultado do egoísmo e da especulação.

Em seu discurso em francês na Sala Clementina do Palácio Apostólico, o Papa saudou o novo diretor geral desse organismo, o brasileiro José Graziano da Silva e agradeceu ao anterior, Jacques Diouf, o serviço que com "competência e dedicação" prestou à FAO durante seus anos à frente dela.

"A pobreza, o subdesenvolvimento e a fome –disse– são freqüentemente o resultado de atitudes egoístas que, partindo do coração do ser humano se manifestam em sua atividade social, nos intercâmbios econômicos, nas condições do mercado e se traduzem na negação do direito primário de toda pessoa a nutrir-se e, portanto, a não padecer fome".

"Como podemos ignorar o fato de que até os mantimentos se converteram em objeto de especulação, ou estão ligados à marcha de um mercado financeiro que, sem regras claras e carente de princípios morais, rege-se apenas pelo objetivo do benefício? A alimentação é uma condição que afeta o direito fundamental à vida".

"A situação internacional caracterizada pela instabilidade e o aumento de preços exige respostas concretas e necessariamente unitárias para conseguir resultados que os Estados sozinhos não podem garantir".

Isto significa fazer que a solidariedade seja um elemento essencial para todas as políticas e estratégias. "Nesta perspectiva –prosseguiu– as instituições da comunidade internacional devem atuar em linha com seu mandato de defender os valores da dignidade humana eliminando as atitudes de fechamento e não deixando espaço a instâncias particulares que se fazem passar por interesses gerais".

Bento XVI recordou que também a FAO "está chamada a relançar sua estrutura removendo os obstáculos que a afastam do objetivo indicado em sua Constituição de garantir a nutrição, a disponibilidade da produção de mantimentos, o desenvolvimento das zonas rurais com o fim de garantir à humanidade a liberdade da fome".

O Papa falou em seguida da situação “situação das milhões de crianças, que são as primeiras vítimas dessa tragédia, condenadas a uma morte precoce, a um retardo no seu desenvolvimento físico e psíquico ou forçadas a formas de exploração para receber um mínimo de alimento" e assinalou que "A atenção às jovens gerações pode ser uma forma de combater o abandono das áreas rurais e do trabalho agrícola, de modo a consentir que comunidades inteiras, cujas sobrevivências são ameaçadas pela fome, olhem com mais confiança para o futuro".

Deste modo lamentou que "não obstante os compromissos assumidos e as consequentes obrigações, a assistência e os auxílios concretos limitam-se frequentemente às emergências, esquecendo-se que uma coerente concepção de desenvolvimento deve ser capaz de planejar um futuro para cada pessoa, família e comunidade, favorecendo os objetivos de longo prazo".

Portanto, assinalou o Papa, deve-se apoiar aquelas iniciativas "devem ser apoiadas as iniciativas que se gostariam de tomar também em nível de Comunidade internacional para redescobrir o valor da sociedade familiar rural e apoiar o seu papel central para se alcançar uma estável segurança alimentar".

"A segurança alimentar é uma exigência autenticamente humana, disso estamos conscientes. Assegurá-la às gerações presentes e àquelas que virão também significa proteger de uma frenética exploração de recursos naturais, pois a corrida para o consumo e os resíduos parecem ignorar qualquer atenção para o patrimônio genético e diversidades biológicas, tão importante para as atividades agrícolas".

Finalmente o Papa indicou que "Neste momento em que os muitos problemas que afetam a atividade agrícola acompanham novas oportunidades para contribuir no alívio do drama da fome, vós podeis agir para que, através da garantia de uma alimentação adequada aos necessitados, cada pessoa possa crescer segundo a sua verdadeira dimensão de criatura feita à imagem de Deus".

Fonte: www.acidigital.com