Olá amigos,
Incomodado já há algum tempo com diversas situações absurdas que nos cercam a respeito de diversos temas, como agreções ao meio ambiente, pobreza, descasos dos governantes e políticos com o povo, caos na saúde, na educação, além da tentativa de acabarem com as famílias e diversas outras insanidades, resolvi montar esse Blog como mais um meio para denunciarmos essas situações.
Muitas vezes nos sentimos impotentes e ficamos sem saber o que fazer em favor da preservação da natureza, em prol dos nossos irmãos e irmãs que sofrem nas filas dos hospitais, em favor de um ensino de qualidade para nossos filhos, pela preservação da família e da ética e moral na sociedade.
Assim, resolvi usar um meio que está disponível, a internet, e que é de grande alcance geográfico, político e humano.
Dessa forma coloco a disposição de todos os amigos e amigas que comungam dessa minha preocupação, para que também usem esse espaço para denunciarem suas insatisfações.
Que Deus nos abençoe nessa tentativa e que ela seja de alguma forma eficaz na melhoria da defesa da vida, envolvendo todos os seus aspectos, em nosso país e no mundo todo.
Um grande abraço,
José Vicente Ucha Campos
Contato: jvucampos@gmail.com

quinta-feira, 11 de março de 2021

JÁ HOUVE 3 VEZES MAIS ABORTOS EM 2021 DO QUE MORTES POR COVID-19 EM TODA A PANDEMIA



7,99 milhões de abortos (em menos de 2 meses e meio) versus 2,6 milhões de mortes por covid (em mais de 14 meses)

Já houve 3 vezes mais abortos em 2021 do que mortes por covid-19 na pandemia toda.

Na manhã desta quarta-feira, 10 de março, a soma das mortes provocadas pela covid-19 em todo o planeta desde o começo da pandemia está em torno de 2,625 milhões.

Nesta mesma manhã, o total de abortos perpetrados no mundo somente em 2021, em menos de 2 meses e meio, já superou o triplo desta marca dramática: foram mais de 7,985 milhões de abortos desde o dia 1º de janeiro.

Isso mesmo: em menos de 2 meses e meio do ano de 2021, os abortos propositais já equivalem a 3 pandemias de covid-19, com base no total de mortes provocadas por essa peste histórica ao longo de mais de 14 meses.

A fonte dos dados é o site Worldometers.info, um painel de estatísticas mundiais que apresenta números a partir de fontes oficiais. Ele mostra, por exemplo, que, do dia 1º de janeiro de 2021 até a manhã deste dia 10 de março, já nasceram 26,2 milhões de pessoas, enquanto faleceram 11 milhões de seres humanos – sem contar os casos de aborto.

Os números do Worldometers, por mais chocantes e inacreditáveis que pareçam, guardam coerência com os dados históricos da própria Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo estatísticas da OMS confirmadas pelo Instituto Guttmacher, entre 2015 e 2019 foram realizados em média 73,3 milhões de abortos não espontâneos POR ANO, ou seja, uma média de 6,10 milhões de abortos POR MÊS.

Além disso, dados de 2018 do Center for Disease Control (Centro de Controle de Doenças), dos Estados Unidos, mostram que, só nos EUA, as mulheres negras são levadas a abortar 3 vezes mais do que as mulheres brancas: 33,6% dos bebês que foram mortos em abortos eram negros, embora a população negra no país represente apenas 12,3% da população.

Fonte: Aleteia


quarta-feira, 26 de junho de 2019

JAPÃO, 30 MIL SUICÍDIOS POR ANO: RIQUEZA, TECNOLOGIA, MAS...VAZIO NA ALMA

Bispo do país atribui as causas à falta de sentido existencial, conectada à profunda carência de espiritualidade e religiosidade

Uma análise do período compreendido entre 1998 e 2010 apontou que mais de 30 mil pessoas se suicidaram no Japão em cada ano desse intervalo, taxa que, aproximadamente, continua se aplicando até o presente. Cerca de 20% dos suicídios se devem a motivos econômicos e 60% a motivos relacionados com a saúde física e a depressão, conforme recente pesquisa do governo.

O assunto é abordado pelo bispo japonês dom Isao Kikuchi em artigo divulgado pela agência AsiaNews. Ele observa que o drama se tornou mais visível a partir de 1998, “quando diversos bancos japoneses se declararam falidos, a economia do país entrou em recessão e o tradicional ‘sistema de emprego definitivo’ começou a colapsar”.

Durante os 12 anos seguintes, uma média superior a 30 mil pessoas por ano tirou a própria vida num país rico e avançado. O número, alarmante, é cinco vezes maior que o de mortes provocadas anualmente por acidentes nas rodovias.

Riqueza, tecnologia e… vazio na alma

Rodeados por riquezas materiais de todo tipo, os japoneses têm tido graves dificuldades em encontrar esperança no próprio futuro: perderam esperança para continuar vivendo, avalia o bispo.

Paradoxo: após histórica tragédia nacional, suicídios diminuíram

Um sinal de mudança, embora pequeno, foi registrado por ocasião do trágico terremoto seguido de tsunami que causou enorme destruição em áreas do Japão no mês de março de 2011: a partir daquele desastre, que despertou grande solidariedade e união no país, o número de suicídios, de modo aparentemente paradoxal, começou a diminuir. Em 2010 tinham sido 31.690. Em 2011, foram 30.651. Em 2012, 27.858. Em 2013, 27.283. A razão da diminuição não é clara, mas estima-se que uma das causas esteja ligada à reflexão sobre o sentido da vida que se percebeu entre os japoneses depois daquela colossal calamidade.

Motivos para o suicídio

Dom Isao recorda a recente pesquisa do governo que atrela 20% dos suicídios a motivos econômicos, enquanto atribui 60% a fatores de saúde física e depressão. Para o bispo, os estopins do suicídio são complexos demais para se apontar uma causa geral. No entanto, ele considera razoável e verificável afirmar que uma das razões do fenômeno é a falta de sentido espiritual na vida cotidiana dos japoneses.

O prelado observa que a abundância de riquezas materiais e o acesso aos frutos de um desenvolvimento tecnológico extraordinário são insuficientes para levar ao enriquecimento da alma. A sociedade japonesa focou no desenvolvimento material e relegou a espiritualidade e a religiosidade a um plano periférico da vida cotidiana, levando as pessoas a se isolarem e se sentirem vazias, sem significado existencial. E é sabido que o isolamento e o vazio de alma estão entre as principais causas do desespero que, no extremo, leva a dar fim à própria vida.

A ação da Igreja católica

A Igreja católica vem encarando esta questão há muito tempo no Japão.

Em 2001, o episcopado nacional dedicou uma campanha específica a esse tema, por meio da mensagem “Reverência pela vida”. Uma nova versão da mesma mensagem está sendo divulgada desde janeiro de 2017, com a abordagem direta do problema do suicídio e um apelo à população para prestar especial atenção ao isolamento das pessoas.

Fonte: Aleteia

quarta-feira, 12 de junho de 2019

MARCHA NACIONAL PELA VIDA REÚNE MILHARES CONTRA O ABORTO EM BRASÍLIA


Na tarde desta terça-feira, 11 de junho de 2019, a 12ª Marcha pela Vida levou milhares de pessoas para frente do Congresso Nacional, na defesa do lema “Brasil pelas duas Vidas”.


Nesta edição da Marcha, promovida pelo Movimento Brasil sem Aborto, participaram cerca de 3 mil pessoas. Os manifestantes se reuniram no gramado em frente á Biblioteca Nacional e seguiram em marcha até o Congresso Nacional, em um percurso de aproximadamente 1,5 quilômetros, com faixas e cartazes defendendo o direito à vida.

Segundo a organização, a Marcha pediu a aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 478/2007) e da PEC da Vida (PEC 29/2015), além de reforçar que a grande maioria dos brasileiros, 78%, é contra o aborto.
A manifestação também questionou as tentativas d descriminalização do aborto no Brasil por meio do Judiciário.
De modo concreto, citam a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5581, ajuizada pela Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), que pede a legalização do aborto para gestantes infectadas pelo zika vírus; e a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, proposta pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que pede a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.
Ao site de Brasil sem Aborto, o organizador da 12ª Marcha Nacional e secretário-geral do Movimento, Allan Araújo, assinalou que “o Judiciário não é o poder competente para alterar a legislação”. “Cabe ao Legislativo avaliar possíveis mudanças nas leis que tratam sobre o aborto”, completou.
Fonte: Acidigital

sábado, 8 de junho de 2019

MILHARES MARCHAM EXIGINDO QUE PARTIDO DO PRESIDENTE DO MÉXICO DEIXE DE PROMOVER O ABORTO



No sábado, 7 de junho de 2019, mais de 25 mil pessoas marcharam para pedir ao presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que seu partido Morena deixe de promover o aborto.

Rodrigo Iván Cortés, presidente do Frente Nacional pela Família, uma das associações que organizaram a marcha na cidade de Pachuca, enviou uma mensagem ao presidente.

"Senhor López Obrador: aqui em Hidalgo temos mais de 25 mil pessoas com uma mensagem de vida ou morte. Aqui as pessoas do seu partido querem aprovar a barbaridade de ameaçar a vida dos mais inocentes em sua etapa mais vulnerável”, disse Cortés.

"Pense nisso, se você quer ir para a história como um presidente que promoveu a morte ou a vida", insistiu.

"Sr. Presidente, aqui de Hidalgo, com milhares de vozes, também estamos lhe pedindo que defenda a vida dos hidalguenses e de todos os mexicanos. Aqui também somos povo, aqui também fazemos um chamado para que você dirija, lidere as pessoas de seu partido para que os estados não cometam barbaridades, que não fomentem mais a cultura de morte”, ressaltou Cortés.

"Senhor Presidente López Obrador, o povo de Hidalgo lhe pede que defenda o inocente aqui e em toda a República”, concluiu.

A marcha de sábado foi uma manifestação em rechaço a uma iniciativa que quer legalizar o aborto no estado de Hidalgo, modificando o Código Penal.

Segundo informa o jornal Milenio, alguns dos slogans daqueles que marcharam foram: "Hidalgo sim à vida!", "Deputado corajoso, defende o inocente!”, “Deputado escuta, pelo aborto é a luta!”.

"Estamos manifestando o direito à vida, que seja respeitada porque é um direito fundamental, porque, de que nos serviria falar de muitos direitos, se não temos o primordial que é o direito à vida, e esta tem que ser respeitada desde a concepção até o término natural”, indicou Víctor Alcívar, um dos organizadores e participantes da marcha.

Além da Frente Nacional para a Família, organizaram o evento: Hidalgo sim à vida, Abraçados pela Vida, União Nacional de Pais de Família, Protegendo a Vida, Shalom, Vida e Formação A. C., entre outros.

Fonte: Acidigital

terça-feira, 26 de março de 2019

CNBB E CÁRITAS BRASILEIRA LANÇAM SOS ÁFRICA: MOÇAMBIQUE, ZIMBABUÉ E MALÁUI


Centenas de milhares de pessoas foram afetadas pela passagem do ciclone Idai que devastou territórios inteiros na África do Sul, no último dia 14 de março. Moçambique, Zimbaué e Maláui foram os países mais atingidos pela catástrofe que já é a pior da história enfrentada pela população destes países. Até o momento, pelo menos 656 perderam a vida, mas estima-se que esse número possa passar de mil. No cenário urgente de ajuda humanitária, cerca de um milhão e meio de pessoas estão desalojadas.
Para organizar a solidariedade brasileira com as populações atingidas, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira lançam a campanha SOS África: Moçambique, Zimbabué e Maláui.
Os recursos arrecadados serão utilizados para ações de socorro imediato, água potável, alimentos, roupas, cobertores, kits de higiene, remédios, primeiros socorros e tendas, que serão coordenadas pela Cáritas Internacional, um organismo da Santa Sé. Com a solidariedade de cada pessoa, a Cáritas Internacional quer ainda ajudar na reconstrução de moradias e meios de vida das populações afetadas nos três países.
O SOS África: Moçambique, Zimbabué e Maláui conclama a sociedade brasileira, as dioceses, paróquias, comunidades, congregações religiosas, colégios e todas as pessoas de boa vontade, para uma grande corrente de oração e solidariedade em favor das pessoas atingidas por esta tragédia.
“Que o Deus da vida e da ternura derrame suas bênçãos sobre cada pessoa e comunidade pela colaboração e gesto amoroso, em favor das famílias de Moçambique, Zimbábue e Maláui”. Diz um trecho da carta assinada pelas presidências da CNBB e da Cáritas Brasileira, enviada para todas as paróquias do Brasil.
Três contas bancárias que são geridas pela Cáritas Brasileira estão disponíveis para doações. Favorecido Cáritas Brasileira CNPJ 33.654.419/0001-16:
Banco do Brasil 

Agência: 0452-9
Conta corrente: 49.667-7

Caixa Econômica Federal

Agência: 1041
Operação 003
Conta corrente: 432203

Banco Santander

Agência: 3100
Conta corrente: 12.061645-0

Serviço: Lançamento campanha SOS África: Moçambique, Zimbabué e Maláui

Data: 25 de abril de 2019.
Outras informações:   
1) Jucelene Rocha:
E-mail comunicacao@caritas.org.br – Tel e Whatsapp (11) 98694-1616;  ou 
2) Osnilda Lima 
E-mail osnilda@caritas.org.br – Telefone e Whatsapp (61) 98366-1235

Fonte: CNBB

domingo, 17 de março de 2019

QUE AMOR É ESSE ?



Que amor é esse?

Após ver e ler uma enxurrada de posts e matérias onde aparecem pessoas tratando seus animais de estimação como se fossem verdadeiros filhos muitos queridos e amados, num movimento cada vez maior de cuidado e dedicação, e onde fazem questão de declarar seu “amor” por essas criaturas de Deus, que merecem sim, toda a nossa atenção, cuidado e carinho, comecei a me questionar, o que está acontecendo com o ser humano? Pois cada vez mais, enquanto cresce o amor pelos animais de estimação, cresce também o desprezo pela vida humana. Muitos desses defensores dos animais apoiam movimentos de aborto de crianças indefesas pelo mundo afora.

Aí fico me questionando, como pode o mesmo ser humano, defender e cuidar de um animal de estimação, e negar o direito a vida a um ser humano indefeso e tão carente de atenção e cuidado, como um bebe ainda no ventre de sua mãe?

É uma incoerência total, ou então, pior que isso, é uma deturpação do sentido do amor verdadeiro. Será que as pessoas estão substituindo os filhos, por animais de estimação, para assim dedicarem suas vidas e darem amor, carinho e afeto para esses novos “filhos”?

Onde iremos parar? Para onde caminhamos?


Será que as mães e pais que trocam um filho por um animal de estimação, estão fazendo isso por considerarem filhos como verdadeiras ameaças a sua vida familiar, ou que trarão desconforto, ou mesmo alguns males? Ou, se trata simplesmente de uma questão de comodidade e falta de paciência, falta de tempo... Afinal, é muito mais fácil cuidar de um animal de estimação do que de um filho. E, o animal dura somente 10, 12, 15 anos. Depois podemos adquirir outro, ainda fofinho, pequenininho, enfim. Já um filho, dá “trabalho” a vida toda, como diz um amigo meu.


É realmente escandaloso, como diz o Pe. Hugo Valdemar, cônego da Arquidiocese Primaz do México, quando pergunta: “Que sociedade é esta onde a proteção dos animais se tornou mais valiosa do que a vida humana de um nascituro?”

E para quem pensa que essa aberração acontece só com os bebês que são abortados, o que já seria por si só uma degeneração do amor humano. Vejam o que acontece com os idosos, que são vistos, cada vez mais pela sociedade, como um incômodo que precisam ser descartados. E assim, são retirados para lugares nem sempre dignos e que não lhes dão a atenção que merecem e precisam. Os familiares que os descartaram lá? Normalmente, nunca mais aparecem para sequer visitá-los.

São inúmeros os relatos também de idosos, que são literalmente abandonados em hospitais e até em suas próprias casas, quando vivem sozinhos, sem apoio dos filhos e demais familiares, embora a maioria deles em idade avançada, com dificuldades de movimentação, muitos com algum tipo de deficiência, enfim, abandonados a própria sorte, até que o Senhor tenha piedade deles e os leve para junto de Si.

Agora, vá alguém fazer isso com um animal de estimação. É uma gritaria danada. As ONG’s de proteção aos animais vão para as televisões, que transformam isso em grandes manchetes, com grande repercussão.

Ainda no México, existem iniciativas entre alguns deputados, que propuseram que os animais sejam considerados como “parte de uma família” e que possam inclusive “herdar os bens de seus proprietários”. Deputados esses que ao mesmo tempo, promovem iniciativas para legalizar o aborto no México.

Como diz o Pe. Valdemar: “Qual é a patologia que se apropria de uma humanidade que despreza os seus semelhantes e dá falsos direitos aos animais dando a eles uma dignidade que parece superar a humana?”

“Não nos enganemos, este amor pelos animais e desprezo pelos seres humanos é uma desumanização escandalosa, é uma descristianização disfarçada de compaixão. Jesus nunca pediu para amar os animais como a si mesmo, mas sim, ao próximo. Os animais foram criados por Deus para o serviço ao homem e não o homem para o serviço aos animais”, disse o sacerdote.

Se a coisa continuar indo do jeito que está, daqui a pouco vamos acabar chegando numa situação na qual os pais darão um computador e/ou tablet para seus filhos ficarem jogando, trancados no quarto; colocarão seus pais no asilo; e sairão com o seu animal de estimação para passear no shopping. 


Não imaginem os defensores dos animais, que eu estou fazendo apologia de maus tratos a essas também criaturas de Deus. Estou tentando sim, levantar um assunto para reflexão de toda a sociedade, de forma a que dediquemos a mesma preocupação, atenção, cuidado e carinho que são dedicados aos animais, também aos bebes que estão nos ventres de suas mães, as crianças e aos idosos. Aliás, acho que a esses últimos, deveríamos dedicar um pouco mais de atenção que aos animais.

Afinal... Que amor é esse?

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

BILIONÁRIO DO PETRÓLEO CONSTRÓI NAVIO PARA RETIRAR 5 TONELADAS DE PLÁSTICO DO OCEANO POR DIA

"Foto: REV Ocean"

"Empresário vai investir em barco que coleta e recicla resíduos, diminuindo o lixo nos mares. Segundo ele, essa é uma forma de devolver ao mar parte do que conquistou por meio dele"

Até 2050, os oceanos vão conter mais plástico do que peixes, segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF, de World Economic Forum). Esse fato chocou o bilionário norueguês Kjell Inge Røkke a ponto de instigá-lo a investir parte da sua fortuna de 2 bilhões de dólares (cerca de 7,46 bilhões de reais) na limpeza dos mares.

O barão do petróleo — que também é o 10º homem mais rico da Noruega, segundo a revista Forbes — vai construir até o final de 2020 e colocar em atividade até 2021 o maior iate do mundo, com o compromisso de retirar cinco toneladas de lixo do oceano por dia.

Pescador quando jovem, Røkke começou sua trajetória profissional no mar e disse, em declaração para a imprensa norueguesa, que a iniciativa é uma forma de devolver ao mar parte do que conquistou por meio dele.


A Research Expedition Vessel (REV) [Embarcação de Expedição de Pesquisa, em tradução livre], como foi batizada, será operada pelo World Wild Fund for Nature (WWF) que vai levar 60 pesquisadores e uma tripulação de até 40 operadores para investigar os ambientes inexplorados do fundo do mar.

A cada viagem, o REV vai utilizar suas dezenas de sensores e equipamentos de ponta para coletar todo o plástico que encontrar e derretê-lo, com o objetivo de reciclá-lo e devolvê-lo para uso.

Tecnologia de vento em popa

Distribuídos pelos 181 metros de comprimento da embarcação do projeto REV-Ocean estarão laboratórios secos e molhados, refrigerados, de pesquisa ambiental, salas de aula, auditório e um veículo subaquático que vai ajudar nas investigações.

Projeto assinado pelo designer de super-iates Espen Oeino está sendo construído 
pela empresa VARD. Foto: Reprodução Facebook REV Ocean

Pontes laterais terão capacidade para levantar e soltar ao mar equipamentos – como submarinos, por exemplo – de até 20 toneladas.

O iate é também equipado com quatro hidrofones altamente sensíveis para ouvir os mamíferos marinhos se comunicando e com câmeras subaquáticas para registrar as formas de vida do fundo do mar.

Fonte: Gazeta do Povo

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

ABORTO É A MAIOR CAUSA DE MORTES NO MUNDO TODO EM 2018



41,9 milhões de crianças foram mortas antes de nascer: mais que a soma de todas as mortes por câncer, aids, malária, álcool, cigarro e acidentes de trânsito

aborto foi a causa número 1 de mortes no mundo em 2018

Até 31 de dezembro, 41,9 milhões de crianças foram mortas antes de nascerem. Como comparação, 8,2 milhões de pessoas morreram de câncer em 2018, ou seja, cinco vezes menos que o total de bebês que foram abortados no mesmo período. Ao longo desses mesmos doze meses, 5 milhões de pessoas morreram em decorrência do vício em cigarro e 1,7 milhão em consequência da aids

Esses dados assombrosos vêm do Worldometers, apontado como um dos melhores sites de referência gratuita pela American Library Association (ALA): o portal mantém registro dos principais dados estatísticos mundiais, entre os quais, por exemplo, o total da população do planeta, os nascimentos, os óbitos, os automóveis produzidos, os livros publicados e as emissões de poluentes. No tocante aos abortos, as estatísticas empregadas se baseiam nas informações publicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das entidades que mais militaram em favor do aborto ao longo da história. 

De acordo com os dados disponibilizados pelo Worldometers, houve em 2018 mais mortes causadas pelo aborto do que a soma de todas as mortes decorrentes de câncer, malária, aids, tabagismo, alcoolismo e acidentes de trânsito. Para cada 33 bebês nascidos vivos, 10 foram abortados. 

Apesar dos fatos, são frequentemente usadas falácias que manipulam estatísticas para “embasar” a militância abortista em âmbitos legislativos. No ano passado, por exemplo, a Irlanda derrubou a sua Oitava Emenda constitucional, que protegia o direito à vida das crianças por nascer, e liberalizou o aborto com justificativas como a de que a legalização do assassinato de bebês em gestação levaria à redução do próprio número de abortos. A realidade, no entanto, desmente a farsa a poucas milhas de distância da ilha outrora católica: no vizinho Reino Unido, o número de abortos atingiu em 2017, último ano com estatísticas consolidadas, o seu ápice em 10 anos. Que “redução” será essa?

A imagem que ilustra esta matéria vem de um protesto contra o aborto no qual foram usados bonecos para representar as crianças exterminadas em pleno útero.

Com informações do LifeNews.com.
Fonte: Aleteia


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

MÉDICOS BRASILEIROS PUBLICAM VÍDEO IMPACTANTE CONTRA O ABORTO

“Aborto é retrocesso, é ilusão”, diz a campanha liderada pelos profissionais

No dia em que se formam, os médicos fazem o tradicional Juramento de Hipócrates, que teria sido escrito no século V a.C.. Solenemente, os então estudantes prometem praticar a Medicina de forma honesta e ética e se comprometem a respeitar a vida e, entre outras respeitosas coisas, a não dar “a nenhuma mulher uma substância abortiva.” 

E foi com uma referência ao juramento que médicos brasileiros produziram um vídeo contra o aborto. O grupo de profissionais se autodenomina Médicos pela Vida, “um movimento civil, apartidário, composto por médicos e profissionais de saúde, comprometidos com a promoção e a defesa da vida humana”. 

No vídeo, que está circulando em redes sociais e grupos pró-vida, profissionais, de forma corajosa e honesta, se apresentam, com todo o conhecimento científico e humano que têm, para honrar o juramento que um dia fizeram e alertar para os riscos do aborto.  

Uma atitude louvável, que vale a pena ser compartilhada! Assista:  


Fonte: Aleteia

domingo, 29 de janeiro de 2017

CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2017 RETOMA TEMÁTICA AMBIENTAL E DE DEFESA DA VIDA


A Campanha da Fraternidade 2017 terá como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15). E para aprofundar o estudo do tema, o Vicariato para a Caridade Social e a Coordenação Arquidiocesana da Campanha da Fraternidade convidam para o Anúncio Arquidiocesano da Campanha, que será realizado no próximo dia 18 de fevereiro, sábado, a partir das 9h, no auditório do Edifício João Paulo II, 2º andar, Glória.

O tema deste ano retoma temáticas ecológicas anteriores ao renovar a necessidade de conversão pessoal e comunitária. O objetivo geral da CF 2017 é “cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho.

VER, JULGAR E AGIR

O Anúncio Arquidiocesano terá início com a santa missa do Rio Celebra, presidida pelo arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta. Após a celebração, será realizado um estudo com a metodologia ver, julgar e agir para aprofundar o Texto-Base preparado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

“No momento do ‘ver’ será apresentado um breve diagnóstico dos biomas brasileiros e a realidade dos povos que neles habitam. Em razão da Cidade do Rio de Janeiro estar localizada na Mata Atlântica, esse bioma terá um destaque especial na programação. Em seguida, será o momento do ‘julgar’ que abordará as causas da degradação e fragilidade ambiental dos biomas brasileiros e os desafios para preservá-los. Por último, o ‘agir’ que será conduzido pelo Cardeal Tempesta que realçará aspectos da Doutrina Social da Igreja, da Encíclica ‘Laudato Si’ e de campanhas da fraternidade anteriores.”

“Em 2016, tivemos uma Campanha da Fraternidade Ecumênica que teve como tema ‘Casa Comum, nossa responsabilidade’, que abordou a realidade do saneamento básico nos municípios brasileiros, problema que requer a participação e mobilização de toda a sociedade. Este ano, a partir do ‘agir’, Dom Orani apontará os desafios que devem ser assumidos pelas paróquias, grupos e pastorais na Arquidiocese. Além de evangelizar a partir de uma realidade brasileira específica, a Campanha reafirma o compromisso da igreja com a defesa da vida e o cuidado com a casa comum” - explicou o padre Marcos Vinício Miranda Vieira, vigário episcopal adjunto para a Caridade Social.

Conheça a Campanha da Fraternidade

A Campanha da Fraternidade é realizada anualmente pela Igreja Católica no Brasil e lançada, oficialmente, na Quarta-feira de Cinzas, que marca o início da Quaresma. Em suas edições, ela destaca temáticas atuais e de grande relevância para a sociedade brasileira que merecem a atenção da Igreja que desenvolve ações de evangelização e de conscientização nas dioceses de todo o Brasil.

A Campanha da Fraternidade é marcada pelo empenho em favor da solidariedade e de realidades mais justas e fraternas ao propor que haja conversão pessoal e social para enfrentar os desafios sociais, econômicos, culturais e até mesmo religiosos. A partir de cada CF, os católicos e pessoas de boa vontade são convidados a refletir e agir para transformar a sociedade.

As inscrições para o Anúncio Arquidiocesano da Campanha da Fraternidade 2017 são gratuitas e podem ser feitas através do portal arqrio.org.

Fonte: ARQRIO

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

GIGANTE VAREJISTA AMERICANA NÃO VAI MAIS FAZER DOAÇÃO PARA A MAIOR REDE ABORTISTA DO MUNDO



Macy's une-se à AT&T, Coca-Cola, Ford e Xerox, que em 2015 já haviam se distanciado publicamente da rede abortista



A norte-americana Macy’s, a maior rede de lojas de departamentos do mundo, confirmou que não vai mais fazer doações financeiras à Planned Parenthood, a maior rede de clínicas de aborto do mundo.
A informação foi divulgada pela organização pró-vida Second Vote, que divulga periodicamente a lista de empresas que apoiam a entidade abortista. No último levantamento que fizeram, ocorrido neste mês de dezembro, Second Vote disse que foi informada por porta-vozes da Macy’s que a empresa não voltará a doar para Planned Parenthood.
Dessa forma, a gigante varejista se une à companhia de telecomunicações AT&T, à Coca-Cola, à Ford e à Xerox, que em 2015 já haviam se distanciado publicamente da rede cujos dirigentes foram flagrados, em 2015, vendendo partes de fetos humanos abortados.
Por 
Fonte: Matéria reproduzida do Site da Sempre{Família}

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

DIA MUNDIAL DA PAZ 2017 - 01/01/17 - PAPA PROPÕE REVOLUÇÃO DA NÃO-VIOLÊNCIA

Foto: L’Osservatore Romano

O Vaticano divulgou nesta segunda-feira, 12, a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz 2017, que será celebrado no próximo dia 1º de janeiro. Na mensagem, Francisco defende que a “não-violência” deve ser o caminho para resolver as atuais crises político-militares, apelando à abolição das armas nucleares. “A não-violência: estilo de uma política para a paz” é o título do documento. 

“A violência não é o remédio para o nosso mundo dilacerado. Responder à violência com a violência leva, na melhor das hipóteses, a migrações forçadas e a sofrimentos atrozes e, no pior dos casos, pode levar à morte física e espiritual de muitos, se não mesmo de todos”, escreve Francisco.

O Papa diz que as grandes quantidades de recursos destinadas a fins militares retiram capacidade de investimento, aos Estados, para responder às exigências do dia-a-dia dos jovens, das famílias em dificuldade, dos idosos, dos doentes, da grande maioria dos habitantes da terra. 

“Lanço um apelo a favor do desarmamento, bem como da proibição e abolição das armas nucleares: a dissuasão nuclear e a ameaça duma segura destruição recíproca não podem fundamentar este tipo de ética”, precisa.

O documento pontifício apresenta a não-violência como “estilo duma política de paz”, a nível pessoal e comunitário, dando como exemplo as pessoas que sabem resistir à tentação da vingança, protagonizando assim processos não-violentos de construção da paz.

Francisco retoma os seus alertas sobre a “guerra mundial aos pedaços” que considera estar em curso neste momento, com guerras em diferentes países e continentes; terrorismo, criminalidade e ataques armados imprevisíveis; abusos sofridos pelos migrantes e as vítimas de tráfico humano, além da devastação ambiental. 

A mensagem alude ao ensinamento de Jesus Cristo sobre a violência e a paz, a partir do coração humano, e pede aos católicos que possam aderir a esta proposta de não-violência. “Asseguro que a Igreja Católica acompanhará toda a tentativa de construir a paz inclusive através da não-violência ativa e criativa”, refere Francisco.

O Santo Padre recorda que em 1º de janeiro de 2017 será criado o novo órgão para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, um organismo da Santa Sé que visa contribuir para a construção de um mundo livre da violência, o primeiro passo para a justiça e a paz.

“No ano de 2017, comprometamo-nos, através da oração e da ação, a tornar-nos pessoas que baniram dos seus corações palavras e gestos de violência, e a construir comunidades não-violentas, que cuidem da casa comum”. 

A mensagem do Papa para esta celebração anual é enviada aos Ministérios dos Negócios Estrangeiros de todo o mundo.

O Dia Mundial da Paz foi instituído pelo Papa Paulo VI (1897-1978) e é celebrado no primeiro dia do novo ano.

Leia a Mensagem na íntegra:

MENSAGEM DO SANTO PADRE
FRANCISCOPARA A CELEBRAÇÃO DO
50º DIA MUNDIAL DA PAZ 

1° DE JANEIRO DE 2017

A não-violência: estilo de uma política para a paz


1. No início deste novo ano, formulo sinceros votos de paz aos povos e nações do mundo inteiro, aos chefes de Estado e de governo, bem como aos responsáveis das Comunidades Religiosas e das várias expressões da sociedade civil. Almejo paz a todo o homem, mulher, menino e menina, e rezo para que a imagem e semelhança de Deus em cada pessoa nos permitam reconhecer-nos mutuamente como dons sagrados com uma dignidade imensa. Sobretudo nas situações de conflito, respeitemos esta «dignidade mais profunda»[1] e façamos da não-violência ativa o nosso estilo de vida.

Esta é a Mensagem para o 50º Dia Mundial da Paz. Na primeira, o Beato Papa Paulo VI dirigiu-se a todos os povos – e não só aos católicos – com palavras inequívocas: «Finalmente resulta, de forma claríssima, que a paz é a única e verdadeira linha do progresso humano (não as tensões de nacionalismos ambiciosos, nem as conquistas violentas, nem as repressões geradoras duma falsa ordem civil)». Advertia contra o «perigo de crer que as controvérsias internacionais não se possam resolver pelas vias da razão, isto é, das negociações baseadas no direito, na justiça, na equidade, mas apenas pelas vias dissuasivas e devastadoras». Ao contrário, citando a Pacem in terris do seu antecessor São João XXIII, exaltava «o sentido e o amor da paz baseada na verdade, na justiça, na liberdade, no amor».[2] É impressionante a atualidade destas palavras, não menos importantes e prementes hoje do que há cinquenta anos.

Nesta ocasião, desejo deter-me na não-violência como estilo duma política de paz, e peço a Deus que nos ajude, a todos nós, a inspirar na não-violência as profundezas dos nossos sentimentos e valores pessoais. Sejam a caridade e a não-violência a guiar o modo como nos tratamos uns aos outros nas relações interpessoais, sociais e internacionais. Quando sabem resistir à tentação da vingança, as vítimas da violência podem ser os protagonistas mais credíveis de processos não-violentos de construção da paz. Desde o nível local e diário até ao nível da ordem mundial, possa a não-violência tornar-se o estilo caraterístico das nossas decisões, dos nossos relacionamentos, das nossas ações, da política em todas as suas formas.

Um mundo dilacerado

2. Enquanto o século passado foi arrasado por duas guerras mundiais devastadoras, conheceu a ameaça da guerra nuclear e um grande número de outros conflitos, hoje, infelizmente, encontramo-nos a braços com uma terrível guerra mundial aos pedaços. Não é fácil saber se o mundo de hoje seja mais ou menos violento que o de ontem, nem se os meios modernos de comunicação e a mobilidade que carateriza a nossa época nos tornem mais conscientes da violência ou mais rendidos a ela.

Seja como for, esta violência que se exerce «aos pedaços», de maneiras diferentes e a variados níveis, provoca enormes sofrimentos de que estamos bem cientes: guerras em diferentes países e continentes; terrorismo, criminalidade e ataques armados imprevisíveis; os abusos sofridos pelos migrantes e as vítimas de tráfico humano; a devastação ambiental. E para quê? Porventura a violência permite alcançar objetivos de valor duradouro? Tudo aquilo que obtém não é, antes, desencadear represálias e espirais de conflitos letais que beneficiam apenas a poucos «senhores da guerra»?

A violência não é o remédio para o nosso mundo dilacerado. Responder à violência com a violência leva, na melhor das hipóteses, a migrações forçadas e a atrozes sofrimentos, porque grandes quantidades de recursos são destinadas a fins militares e subtraídas às exigências do dia-a-dia dos jovens, das famílias em dificuldade, dos idosos, dos doentes, da grande maioria dos habitantes da terra. No pior dos casos, pode levar à morte física e espiritual de muitos, se não mesmo de todos.

A Boa Nova

3. O próprio Jesus viveu em tempos de violência. Ensinou que o verdadeiro campo de batalha, onde se defrontam a violência e a paz, é o coração humano: «Porque é do interior do coração dos homens que saem os maus pensamentos» (Marcos 7, 21). Mas, perante esta realidade, a resposta que oferece a mensagem de Cristo é radicalmente positiva: Ele pregou incansavelmente o amor incondicional de Deus, que acolhe e perdoa, e ensinou os seus discípulos a amar os inimigos (cf. Mateus 5, 44) e a oferecer a outra face (cf. Mateus 5, 39). Quando impediu, aqueles que acusavam a adúltera, de a lapidar (cf. João 8, 1-11) e na noite antes de morrer, quando disse a Pedro para repor a espada na bainha (cf. Mateus 26, 52), Jesus traçou o caminho da não-violência que Ele percorreu até ao fim, até à cruz, tendo assim estabelecido a paz e destruído a hostilidade (cf. Efésios 2, 14-16). Por isso, quem acolhe a Boa Nova de Jesus, sabe reconhecer a violência que carrega dentro de si e deixa-se curar pela misericórdia de Deus, tornando-se assim, por sua vez, instrumento de reconciliação, como exortava São Francisco de Assis: «A paz que anunciais com os lábios, conservai-a ainda mais abundante nos vossos corações».[3]

Hoje, ser verdadeiro discípulo de Jesus significa aderir também à sua proposta de não-violência. Esta, como afirmou o meu predecessor Bento XVI, «é realista pois considera que no mundo existe demasiada violência, demasiada injustiça e, portanto, não se pode superar esta situação, exceto se lhe contrapuser algo mais de amor, algo mais de bondade. Este “algo mais” vem de Deus».[4]E acrescentava sem hesitação: «a não-violência para os cristãos não é um mero comportamento tático, mas um modo de ser da pessoa, uma atitude de quem está tão convicto do amor de Deus e do seu poder que não tem medo de enfrentar o mal somente com as armas do amor e da verdade. O amor ao inimigo constitui o núcleo da “revolução cristã”».[5] A página evangélica – amai os vossos inimigos (cf. Lucas 6, 27) – é, justamente, considerada «a magna carta da não-violência cristã»: esta não consiste «em render-se ao mal (...), mas em responder ao mal com o bem (cf. Romanos 12, 17-21), quebrando dessa forma a corrente da injustiça».[6]

Mais poderosa que a violência

4. Por vezes, entende-se a não-violência como rendição, negligência e passividade, mas, na realidade, não é isso. Quando a Madre Teresa recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1979, declarou claramente qual era a sua ideia de não-violência ativa: «Na nossa família, não temos necessidade de bombas e de armas, não precisamos de destruir para edificar a paz, mas apenas de estar juntos, de nos amarmos uns aos outros (...). E poderemos superar todo o mal que há no mundo».[7] Com efeito, a força das armas é enganadora. «Enquanto os traficantes de armas fazem o seu trabalho, há pobres pacificadores que, só para ajudar uma pessoa, outra e outra, dão a vida»; para estes obreiros da paz, a Madre Teresa é «um símbolo, um ícone dos nossos tempos».[8] No passado mês de setembro, tive a grande alegria de a proclamar Santa. Elogiei a sua disponibilidade para com todos «através do acolhimento e da defesa da vida humana, a dos nascituros e a dos abandonados e descartados. (...) Inclinou-se sobre as pessoas indefesas, deixadas moribundas à beira da estrada, reconhecendo a dignidade que Deus lhes dera; fez ouvir a sua voz aos poderosos da terra, para que reconhecessem a sua culpa diante dos crimes – diante dos crimes! – da pobreza criada por eles mesmos».[9] Como resposta, a sua missão – e nisto representa milhares, antes, milhões de pessoas – é ir ao encontro das vítimas com generosidade e dedicação, tocando e vendando cada corpo ferido, curando cada vida dilacerada.

A não-violência, praticada com decisão e coerência, produziu resultados impressionantes. Os sucessos alcançados por Mahatma Gandhi e Khan Abdul Ghaffar Khan, na libertação da Índia, e por Martin Luther King Jr contra a discriminação racial nunca serão esquecidos. As mulheres, em particular, são muitas vezes líderes de não-violência, como, por exemplo, Leymah Gbowee e milhares de mulheres liberianas, que organizaram encontros de oração e protesto não-violento (pray-ins), obtendo negociações de alto nível para a conclusão da segunda guerra civil na Libéria.

E não podemos esquecer também aquela década epocal que terminou com a queda dos regimes comunistas na Europa. As comunidades cristãs deram a sua contribuição através da oração insistente e a ação corajosa. Especial influência exerceu São João Paulo II, com o seu ministério e magistério. Refletindo sobre os acontecimentos de 1989, na Encíclica Centesimus annus (1991), o meu predecessor fazia ressaltar como uma mudança epocal na vida dos povos, nações e Estados se realizara «através de uma luta pacífica que lançou mão apenas das armas da verdade e da justiça».[10] Este percurso de transição política para a paz foi possível, em parte, «pelo empenho não-violento de homens que sempre se recusaram a ceder ao poder da força e, ao mesmo tempo, souberam encontrar aqui e ali formas eficazes para dar testemunho da verdade». E concluía: «Que os seres humanos aprendam a lutar pela justiça sem violência, renunciando tanto à luta de classes nas controvérsias internas, como à guerra nas internacionais».[11]

A Igreja comprometeu-se na implementação de estratégias não-violentas para promover a paz em muitos países solicitando, inclusive aos intervenientes mais violentos, esforços para construir uma paz justa e duradoura.

Este compromisso a favor das vítimas da injustiça e da violência não é um património exclusivo da Igreja Católica, mas pertence a muitas tradições religiosas, para quem «a compaixão e a não-violência são essenciais e indicam o caminho da vida».[12] Reitero-o aqui sem hesitação: «nenhuma religião é terrorista».[13] A violência é uma profanação do nome de Deus.[14] Nunca nos cansemos de repetir: «jamais o nome de Deus pode justificar a violência. Só a paz é santa. Só a paz é santa, não a guerra».[15]

A raiz doméstica duma política não-violenta

5. Se a origem donde brota a violência é o coração humano, então é fundamental começar por percorrer a senda da não-violência dentro da família. É uma componente daquela alegria do amor que apresentei na Exortação Apostólica Amoris laetitia, em março passado, concluindo dois anos de reflexão por parte da Igreja sobre o matrimónio e a família. Esta constitui o cadinho indispensável no qual cônjuges, pais e filhos, irmãos e irmãs aprendem a comunicar e a cuidar uns dos outros desinteressadamente e onde os atritos, ou mesmo os conflitos, devem ser superados, não pela força, mas com o diálogo, o respeito, a busca do bem do outro, a misericórdia e o perdão.[16] A partir da família, a alegria do amor propaga-se pelo mundo, irradiando para toda a sociedade.[17] Aliás, uma ética de fraternidade e coexistência pacífica entre as pessoas e entre os povos não se pode basear na lógica do medo, da violência e do fechamento, mas na responsabilidade, no respeito e no diálogo sincero. Neste sentido, lanço um apelo a favor do desarmamento, bem como da proibição e abolição das armas nucleares: a dissuasão nuclear e a ameaça duma segura destruição recíproca não podem fundamentar este tipo de ética.[18] Com igual urgência, suplico que cessem a violência doméstica e os abusos sobre mulheres e crianças.

O Jubileu da Misericórdia, que terminou em novembro passado, foi um convite a olhar para as profundezas do nosso coração e a deixar entrar nele a misericórdia de Deus. O ano jubilar fez-nos tomar consciência de como são numerosos e variados os indivíduos e os grupos sociais que são tratados com indiferença, que são vítimas de injustiça e sofrem violência. Fazem parte da nossa «família», são nossos irmãos e irmãs. Por isso, as políticas de não-violência devem começar dentro das paredes de casa para, depois, se difundir por toda a família humana. «O exemplo de Santa Teresa de Lisieux convida-nos a pôr em prática o pequeno caminho do amor, a não perder a oportunidade duma palavra gentil, dum sorriso, de qualquer pequeno gesto que semeie paz e amizade. Uma ecologia integral é feita também de simples gestos quotidianos, pelos quais quebramos a lógica da violência, da exploração, do egoísmo».[19]

O meu convite

6. A construção da paz por meio da não-violência ativa é um elemento necessário e coerente com os esforços contínuos da Igreja para limitar o uso da força através das normas morais, mediante a sua participação nos trabalhos das instituições internacionais e graças à competente contribuição de muitos cristãos para a elaboração da legislação a todos os níveis. O próprio Jesus nos oferece um «manual» desta estratégia de construção da paz no chamado Sermão da Montanha. As oito Bem-aventuranças (cf. Mateus 5, 3-10) traçam o perfil da pessoa que podemos definir feliz, boa e autêntica. Felizes os mansos – diz Jesus –, os misericordiosos, os pacificadores, os puros de coração, os que têm fome e sede de justiça.

Este é um programa e um desafio também para os líderes políticos e religiosos, para os responsáveis das instituições internacionais e os dirigentes das empresas e dos meios de comunicação social de todo o mundo: aplicar as Bem-aventuranças na forma como exercem as suas responsabilidades. É um desafio a construir a sociedade, a comunidade ou a empresa de que são responsáveis com o estilo dos obreiros da paz; a dar provas de misericórdia, recusando-se a descartar as pessoas, danificar o meio ambiente e querer vencer a todo o custo. Isto requer a disponibilidade para «suportar o conflito, resolvê-lo e transformá-lo no elo de ligação de um novo processo».[20] Agir desta forma significa escolher a solidariedade como estilo para fazer a história e construir a amizade social. A não-violência ativa é uma forma de mostrar que a unidade é, verdadeiramente, mais forte e fecunda do que o conflito. No mundo, tudo está intimamente ligado.[21] Claro, é possível que as diferenças gerem atritos: enfrentemo-los de forma construtiva e não-violenta, de modo que «as tensões e os opostos [possam] alcançar uma unidade multifacetada que gera nova vida», conservando «as preciosas potencialidades das polaridades em contraste».[22]

Asseguro que a Igreja Católica acompanhará toda a tentativa de construir a paz inclusive através da não-violência ativa e criativa. No dia 1 de janeiro de 2017, nasce o novo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, que ajudará a Igreja a promover, de modo cada vez mais eficaz, «os bens incomensuráveis da justiça, da paz e da salvaguarda da criação» e da solicitude pelos migrantes, «os necessitados, os doentes e os excluídos, os marginalizados e as vítimas dos conflitos armados e das catástrofes naturais, os reclusos, os desempregados e as vítimas de toda e qualquer forma de escravidão e de tortura».[23] Toda a ação nesta linha, ainda que modesta, contribui para construir um mundo livre da violência, o primeiro passo para a justiça e a paz.

Em conclusão

7. Como é tradição, assino esta Mensagem no dia 8 de dezembro, festa da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria. Nossa Senhora é a Rainha da Paz. No nascimento do seu Filho, os anjos glorificavam a Deus e almejavam paz na terra aos homens e mulheres de boa vontade (cf. Lucas 2, 14). Peçamos à Virgem Maria que nos sirva de guia.

«Todos desejamos a paz; muitas pessoas a constroem todos os dias com pequenos gestos; muitos sofrem e suportam pacientemente a dificuldade de tantas tentativas para a construir».[24]No ano de 2017, comprometamo-nos, através da oração e da ação, a tornar-nos pessoas que baniram dos seus corações, palavras e gestos a violência, e a construir comunidades não-violentas, que cuidem da casa comum. «Nada é impossível, se nos dirigimos a Deus na oração. Todos podem ser artesãos de paz».[25]

Vaticano, 8 de dezembro de 2016.

Francisco


[1] Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 228.
[2] Mensagem para a celebração do 1º Dia Mundial da Paz, 1° de janeiro de 1968.
[3] «Legenda dos três companheiros»: Fontes Franciscanas, n. 1469.
[4] Angelus, 18 de fevereiro de 2007.
[7] Discurso por ocasião da entrega do Prémio Nobel, 11 de dezembro de 1979.
[8] Francisco, Meditação «O caminho da paz», Capela da Domus Sanctae Marthae, 19 de novembro de 2015.
[9] Homilia na canonização da Beata Madre Teresa de Calcutá, 4 de setembro de 2016.
[10] N. 23
[11] Ibidem.
[12] Francisco, Discurso na Audiência inter-religiosa, 3 de novembro de 2016.
[13] Idem, Discurso no III Encontro Mundial dos Movimentos Populares, 5 de novembro de 2016.
[14] Cf. Idem, Discurso no Encontro com o Xeque dos Muçulmanos do Cáucaso e com Representantes das outras Comunidades Religiosas, Baku, 2 de outubro de 2016.
[15] Idem, Discurso em Assis, 20 de setembro de 2016.
[16] Cf. Exort. ap. pós-sinodal Amoris laetitia, 90-130.
[17] Cf. ibid., 133.194.234.
[18] Cf. Francisco, Mensagem à Conferência sobre o impacto humanitário das armas nucleares, 7 de dezembro de 2014.
[19] Idem, Carta enc. Laudato si’, 230.
[20] Idem, Exort. ap. Evangelii gaudium, 227.
[21] Cf. Idem, Carta enc. Laudato si’, 16.117.138.
[22] Idem, Exort. ap. Evangelii gaudium, 228.
[24] Francisco, Regina Caeli, Belém, 25 de maio de 2014.
[25] Apelo, Assis, 20 de setembro de 2016.

 Fontes: ARQRIO / W2 Vatican