Olá amigos,
Incomodado já há algum tempo com diversas situações absurdas que nos cercam a respeito de diversos temas, como agreções ao meio ambiente, pobreza, descasos dos governantes e políticos com o povo, caos na saúde, na educação, além da tentativa de acabarem com as famílias e diversas outras insanidades, resolvi montar esse Blog como mais um meio para denunciarmos essas situações.
Muitas vezes nos sentimos impotentes e ficamos sem saber o que fazer em favor da preservação da natureza, em prol dos nossos irmãos e irmãs que sofrem nas filas dos hospitais, em favor de um ensino de qualidade para nossos filhos, pela preservação da família e da ética e moral na sociedade.
Assim, resolvi usar um meio que está disponível, a internet, e que é de grande alcance geográfico, político e humano.
Dessa forma coloco a disposição de todos os amigos e amigas que comungam dessa minha preocupação, para que também usem esse espaço para denunciarem suas insatisfações.
Que Deus nos abençoe nessa tentativa e que ela seja de alguma forma eficaz na melhoria da defesa da vida, envolvendo todos os seus aspectos, em nosso país e no mundo todo.
Um grande abraço,
José Vicente Ucha Campos
Contato: jvucampos@gmail.com

terça-feira, 22 de novembro de 2016

A RECICLAGEM NA SUÉCIA É TÃO REVOLUCIONÁRIA QUE ELES ESTÃO FICANDO SEM LIXO


A Suécia está na liderança na gestão de resíduos sólidos urbanos, e dá exemplo ao resto do mundo. O país nórdico recicla 1,5 bilhão de garrafas e latas anualmente, uma quantidade impressionante para uma população de 9,3 milhões de pessoas. Os suecos produzem apenas 461 kg de lixo por ano (a média europeia é de 525 kg), e menos de 1% dessa quantidade acaba em aterros sanitários.

Essa ênfase na sustentabilidade, porém, tem trazido um problema para a produção de eletricidade do país. O lixo queimado em 32 instalações de incineração de resíduos produz energia elétrica e aquece casas no país. Se as usinas têm menos combustível, o país tem menos energia.

Este programa se chama resíduo-para-energia, e funciona da seguinte forma: fornalhas são carregadas com lixo, que é queimado a temperaturas entre 850 a 1000 °C, produzindo vapor. Este gás é usado para mover turbinas geradoras de eletricidade, que é transferida para a rede de energia elétrica.

Com este método, o país consegue reduzir toxinas que em aterros sanitários contaminariam o solo. “Quando o lixo fica em aterros, ele produz gás metano e outros gases do efeito estufa, e isso obviamente não é bom para o meio ambiente”, explica a diretora de comunicação da Administração de Resíduos da Suécia, Anna-Carin Gripwell.

Participação da população

Antes de ser incinerado, o lixo é separado pelos donos das casas e dos estabelecimentos comerciais das cidades. Resíduos que podem ser reciclados são separados e levados pelos cidadãos aos centros de coleta, que não ficam a mais de 300m das residências. Tudo o que pode ser consertado ou reaproveitado é levado para centros de reciclagem nos bairros distantes do centro das cidades.

A coleta de lixo no país é uma das mais rigorosas do mundo. Se o lixo orgânico não estiver de acordo com as especificações fornecidas pelo governo, ele não é recolhido. O contribuinte paga taxa de recolhimento do lixo proporcional à quantidade gerada, por isso os cidadãos controlam sua própria geração de lixo.

Assim, a quantidade levada às usinas, cerca de 50% do lixo produzido pelos suecos, é insuficiente para o pleno funcionamento das instalações, obrigando o país a importar 700 mil toneladas de lixo de locais como Reino Unido, Noruega, Irlanda e até Itália para garantir que a energia elétrica continue sendo gerada.

Lixo vira energia e cinzas




As cinzas restantes da incineração têm apenas 15% do peso que tinham antes do lixo ser queimado. Até as cinzas são recicladas. Os metais são retirados e reciclados, e o restante, como porcelana e azulejo, que não queimam, é peneirado para ser utilizado na pavimentação de estradas. Apenas 1% das cinzas não tem destino útil e é descartada em depósitos de lixo.

A fumaça da incineração consiste de 99,9% de água e dióxido de carbono não-tóxico, que é filtrada com água e filtros secos. Os filtros secos são colocados em depósitos de lixo, e a água suja é usada para encher minas abandonadas.

Não jogue fora, conserte


O país incentiva que seus cidadãos tentem consertar objetos ao invés de substitui-los. “Os consumidores estão mostrando que querem fazer a diferença e o que estamos fazendo como governo é ajudá-los a agir, tornando mais fácil viver de forma sustentável”, diz Per Bolund, Ministro do Consumo e Finanças do país.

Objetos que normalmente acabariam no lixo, como roupas, sapatos e bicicletas, são consertados. Isso cria empregos nessas áreas. Há espaço no mercado de trabalho para pessoas que consertam coisas. Essas são atividades que podem ser intelectualmente estimulantes mas que não exigem um nível muito alto de educação, permitindo que as pessoas comecem a trabalhar em alguns meses ao invés de anos.

Fonte: Hype Science (matéria reproduzida)

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

RELATÓRIO 2016 SOBRE LIBERDADE RELIGIOSA NO MUNDO


VOCÊ PODE PRATICAR SUA RELIGIÃO LIVREMENTE ?

VOCÊ PODE MUDAR DE RELIGIÃO TAMBÉM LIVREMENTE ?

A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) disponibiliza a 13ª edição do relatório Liberdade Religiosa no Mundo que avalia a situação da liberdade religiosa em 196 países, incluindo o Brasil. O período de análise do relatório é entre junho de 2014 e junho de 2016 e baseia-se em pesquisas de jornalistas, acadêmicos e clérigos. O levantamento alerta para o impacto global de um novo fenômeno de violência religiosa, denominada "hiperextremismo" e tem como objetivo alertar para esta tentativa generalizada de substituir o pluralismo por uma monocultura religiosa.

Veja a seguir o Sumário Executivo do Relatório LIBERDADE RELIGIOSA NO MUNDO 2016










































Para acessar o Relatório completo, click no link abaixo:

                                    http://bit.ly/2fLm2pV                                                              

terça-feira, 15 de novembro de 2016

PAPA FRANCISCO ENVIA MENSAGEM À 22ª SESSÃO DA CONFERÊNCIA DAS PARTES DA CONVENÇÃO-QUADRO DA ONU SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS (Cop 22)

Cidade do Vaticano - O Papa Francisco enviou, nesta terça-feira (15/11), uma mensagem aos participantes da 22ª sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas (Cop 22), em andamento até o próximo dia 18, em Marrakech, no Marrocos.


A nota foi enviada ao Ministro das Relações Exteriores e da Cooperação do Reino do Marrocos, Salaheddine Mezouar, Presidente dessa reunião sobre o clima.

Degradação ambiental

“A situação atual de degradação ambiental, fortemente ligada à degradação humana, ética e social que, infelizmente, vivemos todos os dias, interpela a todos nós, cada um com suas funções e competências, e nos reúne aqui com um renovado sentido de consciência e responsabilidade”, frisa o Papa na mensagem.

O Reino do Marrocos acolhe a Cop 22 poucos dias depois da entrada em vigor do Acordo de Paris, adotado menos de um ano atrás. “A sua adoção é uma forte tomada de consciência. Diante de temáticas complexas como as mudanças climáticas é necessário dar uma resposta coletiva responsável a fim de realmente colaborar na construção da nossa casa comum”, sublinha ainda o pontífice.

Tecnologia

Por outro lado, “a rápida entrada em vigor do acordo reforça a convicção de que podemos e devemos veicular a nossa inteligência para encaminhar a tecnologia, cultivar e limitar o nosso poder, e colocá-los “a serviço de um outro tipo de progresso, mais saudável, mais humano, mais social, mais integral”, capaz de por a economia a serviço da pessoa humana, construir a paz e a justiça, e salvaguardar o ambiente”.

O Acordo de Paris traçou um percurso claro que toda a comunidade internacional é chamada a se comprometer. “A Cop 22 é uma etapa central deste percurso que incide sobre toda a humanidade, em particular sobre os mais pobres e nas gerações futuras que são a componente mais vulnerável do impacto preocupante das mudanças climáticas e nos lembra a responsabilidade ética e moral de agir sem demora, de forma livre de pressões políticas e econômicas, superando interesses e comportamentos particularistas.”

Solidariedade

“Uma das contribuições do Acordo de Paris é incentivar a promoção de estratégias de desenvolvimento nacional e internacional baseadas numa qualidade ambiental que podemos definir como solidária”, observa o Papa. O acordo incentiva “a solidariedade para com as populações mais vulneráveis e se baseia nas fortes ligações existentes entre a luta contra as mudanças climáticas e a pobreza. Embora sejam muitos os elementos técnicos chamados em causa nesse âmbito, estamos conscientes de que não se pode limitar tudo à dimensão econômica e tecnológica: as soluções técnicas são necessárias mas não suficientes; é essencial e necessário considerar atentamente os aspectos éticos e sociais do novo paradigma de desenvolvimento e progresso”.

Francisco destaca na mensagem dois campos fundamentais: o da educação e da promoção de estilos de vida capazes de favorecer modelos de produção e consumo sustentáveis. Recorda a necessidade de crescimento da consciência responsável para com a nossa casa comum. “A esta tarefa são chamados a dar sua contribuição todos os Estados, a sociedade civil, o setor primado, o mundo cientifico, as instituições financeiras, as autoridades de cada país, comunidades locais e populações indígenas.”

Cultura do cuidado 

O Papa faz votos de que os trabalhos da Conferência de Marrakech incentivem as pessoas a promoverem seriamente a “cultura do cuidado que permeie toda a sociedade”, o cuidado da criação, mas também do próximo, vizinho ou distante no espaço e no tempo.

“O estilo de vida baseado na cultura do descarte é  insustentável e não deve ter espaço em nossos modelos de desenvolvimento e educação. Este é um desafio educacional e cultural que deve responder também ao processo de implementação do Acordo de Paris”, conclui Francisco. 

Fonte: News.Va/Rádio Vaticano

terça-feira, 8 de novembro de 2016

VOCÊ TRABALHA PARA VIVER OU VIVE PARA TRABALHAR?


Faça o teste e descubra se você é um workaholic: sua realização pessoal pode depender desta reflexão

“Eu trabalho para viver ou vivo para trabalhar?”: está é uma pergunta que a maioria das pessoas se faz em algum momento da vida. É que, em algumas ocasiões, o trabalho pode se tornar tão absorvente, que leva a descuidar de outras áreas do desenvolvimento (pessoal, familiar, social, física, espiritual).

O trabalho é fonte de conhecimento, aprendizagem e auto realização; é um canal de serviço e uma forma de conseguir o sustento pessoal e familiar. É uma das principais atividades da vida humana, se considerarmos a quantidade de tempo e esforço dedicados ao trabalho.

Porém, por diversos fatores, o trabalho pode se tornar uma adição, uma dependência. Em que consiste isso?

O que é e o que não é a adição ao trabalho

Uma coisa é esforçar-se por fazer bem o trabalho, ser eficiente e enfrentar com responsabilidade as próprias funções; outra coisa é criar uma relação de dependência com o trabalho, até torná-lo um obstáculo para a vida familiar e social, prejudicando o âmbito físico, mental e emocional da pessoa.

O termo “worhaholic” vem do inglês, surge na década de 70 e consiste na junção das palavras “trabalho” (work) e “alcoolismo” (alcoholism). Introduz os traços característicos do comportamento alcoólico ao âmbito do trabalho.

A pessoa dependente do trabalho se caracteriza por uma excessiva dedicação laboral como se fosse seu único objetivo vital, bem como por um desinteresse por tudo o que não seja seu trabalho e por sua incapacidade de deixar de trabalhar.

Perfil do workaholic

Algumas das manifestações mais frequentes da pessoa dependente do trabalho são as seguintes (observe se você possui 3 ou mais delas):

– Pensar no trabalho quando não se está trabalhando.
– Não tirar férias.
– Ansiedade e insegurança diante das responsabilidades laborais.
– Compromisso excessivo e compulsivo com a atividade profissional.
– Para as mulheres: aumento de poder/autoritarismo dentro do casamento; renúncia a ter filhos para evitar ter de conciliar trabalho e maternidade; multiplicação do trabalho total realizado como consequência de não poder eliminar suas responsabilidades no lar e na educação dos filhos.
– Personalidades obsessivas que controlam seu ambiente e evitam situações de novidade, para diminuir sua insegurança pessoal.
– Impossibilidade de abandonar uma tarefa inconclusa no final do dia.
– Incapacidade de recusar novas tarefas no trabalho.
– Não dispor de um sistema estável de prioridades.
– Ser acusado por seus familiares de que mostra mais interesse pelo trabalho que por eles.
– Ser competitivo em qualquer atividade, inclusive quando pratica algum esporte em família.
– Impaciência.
– Sentimento de culpa quando não está trabalhando.
– Seus “hobbies” têm a ver com sua profissão.
– Esperar que todos trabalhem como ele.
– Dificuldade de envolver-se em atividades dos outros.
– Sentir certo prazer ao relatar o quanto e quão duramente se trabalha.

Em busca do equilíbrio

A adição ao trabalho poderia ser entendida como consequência da mudança social experimentada na forma de avaliar o trabalho, pois este é cada vez mais associado a elementos como poder, status, sucesso de felicidade, e isso leva a fazer da atividade laboral o centro da vida das pessoas.

É necessário, então, esclarecer dois tipos de balanço/equilíbrio: trabalho-família e trabalho-lazer. Se o resultado desses dois balanços for desarmônico, conclui-se que existe uma possível adição ao trabalho.

A regra de ouro nesta abordagem está focada em buscar o equilíbrio saudável e necessário, pois, sem dúvida, existe uma maneira de desenvolver-se nos diversos âmbitos da vida, sem ter de sacrificar nenhum deles.

Fonte: Aleteia