Os Jovens Promotores da Vida, grupo vinculado à
Comissão de Bioética e Defesa da Vida da Arquidiocese de Brasília, lançaram
neste sábado, 13 de setembro, a Cartilha Jovem para as Eleições 2014.
Alinhada às Orientações Pastorais – Eleições 2014,
da Arquidiocese de Brasília, divulgadas em agosto, a cartilha destaca a defesa
e a promoção da vida humana, além do matrimônio e da família, com uma linguagem
jovem.
Na cartilha, são detalhadas sete questões
fundamentais:
1 – Direito à vida desde a fecundação até a
morte natural;
2 – Valorização do casamento entre um homem e
uma mulher;
3 – Direito dos pais de educar seus filhos;
4 – Combate à pornografia e à prostituição;
5 – Educação de crianças e adolescentes para a
afetividade e sexualidade;
6 – Repúdio à ideologia de gênero;
7 – Rejeição à descriminalização das drogas.
Segundo Ari Ferreira, coordenador da equipe de
política dos Jovens Promotores da Vida, a iniciativa é fruto de estudos
realizados sobre o documento Nota Doutrinal sobre Algumas Questões Relativas à Participação e
Comportamento dos Católicos na Vida Política, da Congregação para a Doutrina da
Fé.
“No documento, a Igreja afirma claramente que
a consciência cristã bem formada não permite a ninguém favorecer, com o próprio
voto, programas que sejam contrários à fé e à moral cristã”, destaca Ari.
O jovem ainda salienta: “Muitos justificam
que, como o estado brasileiro é laico, os católicos não devem se envolver com a
política. Contudo, os católicos são cidadãos e possuem o mesmo direito de se
expressar, como qualquer outro grupo, em um estado democrático. Apresentar
essas questões, para reflexão dos jovens católicos na escolha dos candidatos,
desperta para a cidadania e para a necessidade de participar das decisões que
afetam a vida de todos os brasileiros – inclusive a dos católicos”.
Desta forma, a cartilha é um convite para que
os jovens possam refletir sobre essas questões na hora de escolher os
candidatos, lembrando que é ainda mais importante acompanhar a atuação dos
eleitos no exercício dos seus mandatos.
Por Lilian da Paz
Fonte: Promotores da Vida
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