Ex-Ministra do Iraque afirma: "Há um
genocídio de cristãos do qual
ninguém fala"
"No Iraque está acontecendo um autêntico genocídio do qual ninguém quer falar e nenhuma instância internacional se ocupa", assim o denunciou Pascale Warda, ex-ministra iraquiana.
Em roda de imprensa organizada pela organização internacional Ajuda à Igrejaque Sofre (AIS) e pela Fundação Promoção Social da Cultura (FPSC), Pascale Warda assegurou que "necessitamos ajuda internacional para lutar contra o Estado Islâmico. É diabólico. É um movimento internacional de terrorismo que necessita soluções autênticas internacionais".
Em sua opinião, o Estado Islâmico (EI) só quer "aniquilar" a presença cristã e toda minoria social e religiosa que se oponha aos seus princípios, quando a comunidade cristã no Iraque se remonta ao século I, muito antes da chegada do Islã. "Em Mosul pela primeira vez agora em 2.000 anos não se celebra aEucaristia. É uma etapa histórica muito negra" para os caldeus.
"Os cristãos estão sendo massacrados e têm que buscar agora como restabelecer a sua existência em um país que é seu muito antes que dos outros. É muito difícil, são poucos e estão enfraquecidos", disse.
Neste sentido, Warda advertiu aos países ocidentais que se o Estado Islâmico "está agora localizado no Iraque, amanhã mesmo pode estar em seus próprios países" e, por isso, pediu colaboração à comunidade internacional para solucionar o problema.
Warda é uma das principais vozes contra a falta de liberdade religiosa no Iraque e, desde a irrupção do Estado Islâmico, documentou os abusos contra os Direitos Humanos que são cometidos em seu país.
É católica caldeia, fundadora da Sociedade Iraquiana pelos Direitos Humanos (SIDH), e Presidente da Organização Hammurabi de Direitos Humanos. Além disso, participou com a AIS no lançamento em Roma do Relatório sobre a Liberdade Religiosa 2014.
Para sustentar aos 120.000 cristãos iraquianos que se encontram refugiados no Curdistão, a Fundação pontifícia começou em dezembro do ano passado a maior campanha de seus 50 anos de presença na Espanha.
Em Bagdá, a Fundação Promoção Social da Cultura continua com a Campanha “Um grito de ânimo”, também para apoiar as famílias que fugiram do norte e estão refugiadas na capital.
Líder da Igreja Batista na Nigéria diz: “o mundo assiste cristãos morrerem como animais”
O presidente da Convenção Batista da Nigéria (NBC) diz, se referindo aos cristãos: “O meu povo esta sendo morto como animais e todo o mundo está apenas assistindo”. E faz apelo para que haja intervenção internacional urgente para parar a violência do grupo radical islâmico Boko Haram, que aterroriza a Nigéria. Em uma entrevista para Baptist World Alliance (Aliança Batista Mundial), o Rev. Samson Ayohunle expressou “consternação” com a atitude da comunidade internacional ante a face da tamanha destruição e desumanidade cometida contra o povo nigeriano, mais especificamente aos cristãos no país.
Ayokunle estava falando sobre o mais recente surto de ataques do Boko Haram, um grupo jihadista que busca estabelecer a lei islâmica na Nigéria. Boko Haram realizou o massacre em Baga, no estado nigeriano do nordeste de Borno, no início de janeiro deste ano, fazendo com que um lider-cristao-nigeriano-faz-apelo-por-intervençao-contra-boko-haram-cidade-baga-corpos número desconhecido de mortos, embora estimativas variam de dezenas a mais de 2.000. Em abril de 2013, mais de 185 pessoas foram mortas e mais de 2.000 casas em Baga foram destruídos como resultado de combates entre as forças armadas nigerianas e Boko Haram.
Até 2014, o grupo matou mais de 5.000 civis em ataques que ocorrem principalmente no nordeste, centro norte e centro da Nigéria. Desde 2009, o Boko Haram raptou mais de 500 pessoas, incluindo o sequestro de 276 estudantes de Chibok em abril de 2014. Estima-se que 1,5 milhão fugiram de suas casas por causa de ameaças e ataques.
“A situação é patético.” Ayokunle declarou. “As principais metas em todos estes ataques são primeiros os cristãos e qualquer outros grupos que se oponha a eles. Qualquer cidade que entrar, depois de matar os cristãos, eles vão em frente para derrubar todas as igrejas. Grandes cidades cristãs, tais como Gwoza e Mubi – entre outros – caíram para eles. Cristãos de cidades como Michika e Baga também estão na corrida.” O líder Batista nigeriano disse que “a igreja está sob o cerco de severa perseguição.” Nenhuma igreja cristã está de pé mais em Mubi, onde mais de 2.000 batistas fugiram da cidade através dos Camarões quando Boko Haram atacaram.
Estes cristãos batistas, diz ele, voltou para a Nigéria através de uma outra cidade chamada Yola no Estado de Adamawa, mas nunca voltariam para suas casas novamente. “Eles tornaram-se deslocados e agora estão vivendo em campos de refugiados, dependentes de alimentação, sem alojamento decente e nus.
MAR DE SANGUE DE CRISTÃOS COPTAS DO EGITO
Já passou da hora da Comunidade Internacional interferir nesse verdadeiro genocídio de cristãos pelo mundo afora
Depois que milhares e milhares de cristãos e pessoas inocentes estiverem mortas, não adianta mais querer procurar culpados, levá-los para tribunais internacionais
e colocá-los em prisões.
Isso não trará esse povo inocente de volta.
Temos que evitar que isso continue a acontecer AGORA!
Enquanto isso,
REZEMOS POR ESSES NOSSOS IRMÃOS...