Olá amigos,
Incomodado já há algum tempo com diversas situações absurdas que nos cercam a respeito de diversos temas, como agreções ao meio ambiente, pobreza, descasos dos governantes e políticos com o povo, caos na saúde, na educação, além da tentativa de acabarem com as famílias e diversas outras insanidades, resolvi montar esse Blog como mais um meio para denunciarmos essas situações.
Muitas vezes nos sentimos impotentes e ficamos sem saber o que fazer em favor da preservação da natureza, em prol dos nossos irmãos e irmãs que sofrem nas filas dos hospitais, em favor de um ensino de qualidade para nossos filhos, pela preservação da família e da ética e moral na sociedade.
Assim, resolvi usar um meio que está disponível, a internet, e que é de grande alcance geográfico, político e humano.
Dessa forma coloco a disposição de todos os amigos e amigas que comungam dessa minha preocupação, para que também usem esse espaço para denunciarem suas insatisfações.
Que Deus nos abençoe nessa tentativa e que ela seja de alguma forma eficaz na melhoria da defesa da vida, envolvendo todos os seus aspectos, em nosso país e no mundo todo.
Um grande abraço,
José Vicente Ucha Campos
Contato: jvucampos@gmail.com

sexta-feira, 18 de julho de 2014

ALZHEIMER - UM EM CADA TRÊS CASOS PODERIA SER PREVENIDO, DIZ ESTUDO

Diabetes, obesidade e outros fatores, aumentam
o risco da doença aparecer
 
Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, sugerem que cerca de um terço dos casos da doença de Alzheimer em todo o mundo são atribuíveis a fatores de risco modificáveis - o que significa que há uma chance de evitá-los com mudanças de estilo de vida, como parar de fumar, fazer mais exercícios, bem como o combate a doenças como depressão, diabetes, pressão arterial elevada na meia-idade e obesidade.

Os resultados, que serão publicados dia 01 de agosto do The Lancet Neurology, apontam que a doença de Alzheimer acontece por uma complexa interação de genes e estilo de vida.
A equipe revisou estudos anteriores que analisaram os efeitos de sete fatores para os quais há evidências consistentes de uma ligação com a doença de Alzheimer. Estes foram:

- Diabetes
- Pressão arterial elevada (hipertensão) na meia-idade
- Obesidade na meia-idade
- Falta de atividade física
- Tabagismo
- Depressão
- Baixa escolaridade

Os autores estimam que reduzir apenas 10% dos casos de Alzheimer relacionados aos fatores de estilo de vida iria diminuir as taxas da doença em 8,5% até 2050 - o que significa 9 milhões de pessoas a menos desenvolvendo a doença.

Quando os fatores de risco eram tratados como independentes um do outro, os resultados mostravam que 49,9% dos casos de Alzheimer poderiam ser evitados, correspondente a 16,8 milhões de pessoas.

No entanto, após ajustar os fatores de risco que não são independentes - se sobrepõem - a equipe descobriu que apenas 28,2% dos casos de Alzheimer são evitáveis, o que equivale a 9,6 milhões de pessoas.

Os cientistas afirmam que enquanto não há uma única maneira de prevenir a demência, podemos reduzir o nosso risco de desenvolvê-la na velhice. Combater o sedentarismo e reduzir os níveis de obesidade, hipertensão e diabetes são a chave para diminuir a incidência do problema.

Conheça os fatores de risco para Alzheimer
O Alzheimer é uma doença silenciosa, que se revela aos poucos. Mas podemos mapear os principais fatores de risco para a demência: sedentarismo, uso de álcool, depressão, tabagismo, diabetes, hipertensão na meia idade e obesidade.

Em comum, todas essas condições oferecem algum risco à saúde cérebro-vascular. "Fumo, obesidade, hipertensão e diabetes contribuem para o aumento de lesões no cérebro que levam à perda de cognição", afirma o psiquiatra Cássio Bottino, do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP. As lesões, associadas às dificuldades de conexão entre os neurônios (efeito do aumento da proteína beta-amilóide), dão origem à maioria dos diagnósticos de Alzheimer atualmente. "A demência vascular, ou seja, os problemas que surgem devido ao mau funcionamento do coração já são elementos tão importantes quando o crescimento fora de controle da proteína na descoberta da doença", afirma o neurologista e geneticista David Schlesinger, do Hospital Albert Einstein. A seguir, especialistas discorrem sobre a relação entre esses fatores e dão dicas para você cuidar melhor da saúde e se proteger contra o Alzheimer.
           
 

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Síndrome metabólica

A geriatra Yolanda Boechat, coordenadora do Centro de Referência em Atenção ao Idoso da UFF-RJ, explica que a síndrome metabólica eleva a incidência de doença vascular cerebral, além de aumentar o estresse oxidativo. A síndrome é a associação de doenças como obesidade, hipertensão arterial, hiperglicemia (níveis elevados de açúcar no sangue), aumento dos níveis de triglicérides, diminuição dos níveis de colesterol "bom" HDL e aumento dos níveis de ácido úrico no sangue.

Em comum, todos esses males provocam um maior acúmulo de gordura no sangue, dificultando a circulação pelo corpo. Com isso, há um aumento de lesões microcardiopáticas, assim como a atrofia cerebral. O excesso de glicose no sangue, proveniente do diabetes, tem as mesmas consequências. Segundo a especialista, esses fatores, juntos, podem elevar a perda da memória em até 40%. 
                   
 
Hipertensão - Getty Images
Hipertensão
Num quadro de hipertensão  arterial, a intensidade com que o sangue circula acaba causando lesões nos vasos, inclusive nos do cérebro (mais sensíveis)." Danificados, eles acabam levando menos sangue, oxigenação e nutrientes para o cérebro", afirma Cássio Bottino. O tecido cerebral é muito dependente da oxigenação do sangue e pode perder capacidade caso surjam falhas vasculares.

 
Tabagismo - Getty Images
Tabagismo
Outro fator apontado na pesquisa é o tabagismo. "O cigarro acelera o processo de envelhecimento neurológico e a atrofia cerebral, o que agrava as chances de Alzheimer", afirma Yolanda Boechat. Além disso, é possível que o risco aumente por causa de pequenos infartos cerebrovasculares que aumentam a morte de neurônios, provocados pelas toxinas presentes no cigarro.
 
Álcool - Getty Images
Álcool
O consumo de mais de duas doses diárias de álcool, não importa a bebida, aumenta em quase 10% as chances de ter distúrbios neurológicos. Fora isso, o alcoolista crônico sofre com a perda de tecido cerebral, ou seja, o cérebro encolhe com o tempo e agravam-se problemas como esquecimento e perda da memória recente. Mas o consumo de uma dose diária de álcool (e isso varia de acordo com a bebida) pode retardar o aparecimento do Mal de Alzheimer, de acordo com estudo da Loyola University, em Chicago.

 
Sedentarismo - Getty Images
Sedentarismo

A atividade física, além de combater a obesidade e outros fatores de risco apontados pelo estudo, banha o cérebro com endorfina. Esse hormônio é um antioxidante capaz de fazer uma faxina no cérebro e eliminar radicais livres, combatendo o envelhecimento das células "A prática regular de atividade física também contribui com a irrigação sanguínea das células neuronais, melhorando as conexões e o raciocínio", afirma a médica Yolanda. Segundo pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Rush, de Chicago (EUA), idosos devem praticar de 2,5 a 5 horas semanais de atividades físicas.

 
Depressão - Getty Images
Depressão

Por fim, os pesquisadores indicaram a depressão como agravante do Alzheimer. A dificuldade de relacionamento causada pela depressão prejudica a memória e a capacidade de comunicação, inibindo o funcionamento de partes do cérebro. "Se não for tratada, a depressão pode levar à falência da área cerebral responsável pela memória (hipocampo), incluindo a de fatos recentes.

Fonte: Minhavida

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