Olá amigos,
Incomodado já há algum tempo com diversas situações absurdas que nos cercam a respeito de diversos temas, como agreções ao meio ambiente, pobreza, descasos dos governantes e políticos com o povo, caos na saúde, na educação, além da tentativa de acabarem com as famílias e diversas outras insanidades, resolvi montar esse Blog como mais um meio para denunciarmos essas situações.
Muitas vezes nos sentimos impotentes e ficamos sem saber o que fazer em favor da preservação da natureza, em prol dos nossos irmãos e irmãs que sofrem nas filas dos hospitais, em favor de um ensino de qualidade para nossos filhos, pela preservação da família e da ética e moral na sociedade.
Assim, resolvi usar um meio que está disponível, a internet, e que é de grande alcance geográfico, político e humano.
Dessa forma coloco a disposição de todos os amigos e amigas que comungam dessa minha preocupação, para que também usem esse espaço para denunciarem suas insatisfações.
Que Deus nos abençoe nessa tentativa e que ela seja de alguma forma eficaz na melhoria da defesa da vida, envolvendo todos os seus aspectos, em nosso país e no mundo todo.
Um grande abraço,
José Vicente Ucha Campos
Contato: jvucampos@gmail.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

MINISTÉRIO PÚBLICO COBRA REABERTURA DO HOSPITAL PEDRO II EM SANTA CRUZ - RIO


Reportagem do Jornal O Globo dessa quinta-feira, 17/06/201, informa que o Ministério Público Estadual, propôs no dia 16/06/2011, uma ação civil pública, movida contra o Município e o Estado, para garantir a abertura do referido hospital. Na referida ação, a Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Capital, requer através de Liminar, o início das obras de recuperação do hospital, solicitando ainda a garantia de atendimento da população que era atendida pelo hospital, antes do seu fechamento, durante todo o período da obra. Solicita ainda que seja informada à população os locais onde deve procurar atendimento, até que o Pedro II seja reaberto.
Caso a Liminar seja aceita pela justiça, e as solicitações não sejam atendidas pelo Estado e/ou Município, poderá ser aplicada multa diária no valor de R$ 10.000,00.
Como já citamos anteriormente, o fechamento do Pedro II sem uma estrutura de atendimento à população que ficou sem seus serviços, sobrecarregou sobremaneira os outros hospitais mais próximos da região, tais como o Hospital Rocha Faria em Campo Grande e o Albert Schweitzer em Realengo, que já não tinham condições ideais de atendimento ao público, antes do fechamento do Pedro II.
Estão sobrecarregadas também as pequenas clínicas e hospitais menores particulares da região de Santa Cruz, Campos Grande e adjacências. 


Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que as obras previstas no Hospital Pedro II, já começaram no mês passado  e estão sendo executadas pela RioUrbe, empresa vinculada à Secretaria Municipal de Obras.
A Secretaria informou ainda, que vem ampliando a oferta de serviços de saúde para a região de Santa Cruz e bairros adjacentes. Informando, que após o fechamento do hospital, a Prefeitura abriu uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h em Senador Camará, distante 3km do Pedro II. A unidade realiza cerca de 500 atendimentos diariamente. Outras duas UPAS, em Paciência e Sepetiba, estão sendo construídas. A unidade de Sepetiba tem previsão de início de funcionamento já nos próximos meses. No próprio bairro de Santa Cruz, uma UPA municipal (João XXIII) também oferece serviço de pronto atendimento.
A Prefeitura disponibilizou, ainda uma ambulância de plantão na porta do Hospital Estadual Rocha Faria, para o deslocamento de grávidas, quando necessário. O programa Cegonha Carioca, lançado em abril, também coloca à disposição das grávidas de Santa Cruz, Paciência e Sepetiba ambulâncias para o transporte até maternidades municipais.
As Clínicas da Família abertas nos bairros de Santa Cruz, Paciência e Sepetiba desde o último ano oferecem cobertura de mais de 83% da população local, resolvendo cerca de 80% dos problemas de saúde que atendem. Além disso, o Programa de Atendimento Domiciliar do Idoso (PADI), atende a quase 400 pacientes na cidade em suas casas, diminuindo a demanda por leitos hospitalares.
A Prefeitura iniciou também a construção de um Hospital da Mulher na Zona Oeste, em Bangu, que beneficiará diretamente as moradoras da região."

Para aqueles que não conhecem o problema de perto, lendo a nota da Prefeitura, podem achar que a situação da saúde na Zona Oeste está uma beleza, o que não é verdade, pois a dificuldade de atendimento é muito grande, principalmente para emergências que não são atendidas no UPA e que têm que ser encaminhadas para o Rocha Faria (superlotado, recusando muitos pacientes) ou outros hospitais mais distantes de Santa Cruz.
Há de ressaltar que não são uma, duas, três ou quatro UPA's que substituem um hospital como era o Pedro II, que atendia a queimados, acidentados, gestantes, parturientes, etc. Chegando a fazer 10.000 atendimentos mensais e em torno de 500 partos por mês. Números esses muito maiores do que os 500 atendimentos diários de uma UPA, como informado pela Prefeitura. E o restante 9.500 atendimentos, onde estão sendo feitos?
Há que se intensificar as obras para reduzir ao máximo possível o prazo de entrega do hospital à população. É aí também que o Ministério Público tem que ficar de olho, pois nós já estamos.

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