Hospital Pedro II entra em reforma.
Depois de quase oito meses fechado, após um incêndio na casa de máquinas no andar térreo (em 14 de outubro de 2010), que levou as autoridades a fecharem completamente o referido hospital, ao invés de corrigirem o problema e mantê-lo aberto atendendo a população do Bairro de Santa Cruz e outros adjacentes, só agora o Hospital Pedro II, um dos mais importantes da Zona Oeste, junto com o Hospital Rocha Faria no Bairro de Campo Grande, começa a ser recuperado.
Depois de quase oito meses fechado, após um incêndio na casa de máquinas no andar térreo (em 14 de outubro de 2010), que levou as autoridades a fecharem completamente o referido hospital, ao invés de corrigirem o problema e mantê-lo aberto atendendo a população do Bairro de Santa Cruz e outros adjacentes, só agora o Hospital Pedro II, um dos mais importantes da Zona Oeste, junto com o Hospital Rocha Faria no Bairro de Campo Grande, começa a ser recuperado.
O fechamento dessa unidade de saúde, que antes fazia cerca de 13 mil atendimentos de emergência, deixou moradores da região desamparados e sem ter para onde correr, tendo em vista que o hospital mais próximo, o Rocha Faria em Campo Grande, está superlotado e sem condições de atender a mais ninguém, pelo próprio fechamento do Pedro II e pelo fechamento do Hospital da Croácia, em Sepetiba.
Assim, um atendimento que poderia ser feito no próprio bairro, agora só se consegue, peregrinando-se por bairros mais longínquos, sem no entanto, ter a certeza de ser atendido.
O fechamento do Hospital Pedro II, deixou sem atendimento de saúde emergencial, os Bairros de Santa Cruz, Sepetiba, Guaratiba, Pedra de Guaratiba, Paciência, Cosmos, Jesuítas e outros, inclusive de outros municípios como Itaguaí e Seropédica, num total aproximado de quase 200.000 pessoas (191.836, segundo o censo de 2000 do IBGE) só em Santa Cruz, com mais 85.000 em Paciência, 40.000 em Sepetiba (IBGE-Censo de 2006), 66.000 em Cosmos (IBGE-Censo de 2000), 10.000 em Pedra de Guaratiba (IBGE-Censo de 2000), dando um total de mais de 400.000 pessoas sem atendimento médico de emergência, sem contar a população de outros municípios fora do Rio de Janeiro.
Com o fechamento do Pedro II e do Hospital da Croácia e com a superlotação do Rocha Faria, as pequenas clínicas particulares de Santa Cruz e de outros bairros vizinhos têm ficado com suas emergências e atendimento ambulatorial superlotados, sem condições de prestarem um atendimento digno a quem está pagando por ele. Ou seja, a situação está um caos. Só não sendo enxergada pelos nossos governantes, que continuam insistindo que a saúde em nosso país “vai bem”. Pena que eles não precisam usar desses serviços quando ficam doentes.
Vale ressaltar que o referido hospital era Centro de Referência em Queimados, tinha Maternidade, 190 Leitos de internação, UTI, Pediatria e outros serviços de saúde.
Diz a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, à qual o Hospital agora é de responsabilidade, após ser recebido do Governo do Estado na “calada da noite”, que a reforma ficará pronta até o final de 2012 e que o mesmo contará com 41 leitos de emergência, sete salas de centro cirúrgico, 70 leitos de UTI, 198 leitos de internação, sete salas de parto e 17 leitos para tratamento de queimados, num custo total de 80 milhões de Reais.
Vamos ficar de olho!!!
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