Olá amigos,
Incomodado já há algum tempo com diversas situações absurdas que nos cercam a respeito de diversos temas, como agreções ao meio ambiente, pobreza, descasos dos governantes e políticos com o povo, caos na saúde, na educação, além da tentativa de acabarem com as famílias e diversas outras insanidades, resolvi montar esse Blog como mais um meio para denunciarmos essas situações.
Muitas vezes nos sentimos impotentes e ficamos sem saber o que fazer em favor da preservação da natureza, em prol dos nossos irmãos e irmãs que sofrem nas filas dos hospitais, em favor de um ensino de qualidade para nossos filhos, pela preservação da família e da ética e moral na sociedade.
Assim, resolvi usar um meio que está disponível, a internet, e que é de grande alcance geográfico, político e humano.
Dessa forma coloco a disposição de todos os amigos e amigas que comungam dessa minha preocupação, para que também usem esse espaço para denunciarem suas insatisfações.
Que Deus nos abençoe nessa tentativa e que ela seja de alguma forma eficaz na melhoria da defesa da vida, envolvendo todos os seus aspectos, em nosso país e no mundo todo.
Um grande abraço,
José Vicente Ucha Campos
Contato: jvucampos@gmail.com

sábado, 24 de janeiro de 2015

SEM CHUVAS, RIO SÓ TERÁ ÁGUA ATÉ O FIM DE 2015 E PRECISARÁ DE CINCO ANOS PARA SE RECUPERAR DA SECA



Era pescando sob a sombra de um pé de amora que dona Odete Macedo, de 62 anos, curtia a aposentadoria às margens do reservatório de Paraibuna, no Vale do Paraíba paulista. As águas que levavam os peixes para perto da senhorinha eram as mesmas que abasteciam tranquilamente as casas de 14 milhões de pessoas — sendo 90% do Estado do Rio e parte de São Paulo e Minas Gerais. A falta de chuvas, no entanto, estragou esse cenário perfeito: o nível da represa caiu tanto que dona Odete agora precisa andar 25 minutos para chegar perto da água. Já o abastecimento terá que ser feito com o volume morto da represa — ou seja, uma reserva que nunca na história do Rio precisou ser usada.

Odete Macedo, moradora da região do Paraibuna, sofre com a seca do rio Foto: Márcio Alves

— Dá até medo de ver tanta água que sumiu — suspira dona Odete.

O volume morto do reservatório do Paraibuna tem 2 bilhões de metros cúbicos. Com o auxílio dos outros três reservatórios que formam a Bacia do Paraíba (Santa Branca, Jaguari e Funil), os 14 milhões de habitantes têm água, no máximo, até o fim de 2015, segundo o secretário-geral do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap), Tarcísio José Souza e Silva. No próximo verão, se as chuvas não voltarem com regularidade, as regiões atendidas vão sofrer com a falta d’água, a exemplo do que São Paulo enfrenta desde novembro de 2014.

Tarcísio José Souza e Silva afirma que vão precisar cinco anos com chuvas mais altas do que a média para a recuperação do nível normal.
— O volume do consumo não se alterou nos últimos anos. O problema é a falta de chuva — aponta o gestor.

A população de Paraibuna acompanha atenta a queda do volume da represa. O empresário Marlon de Almeida Soares, de 29 anos, tem um restaurante à beira da represa e viu os clientes secarem junto com as águas. O movimento caiu cerca de 50% a reboque do nível da represa. O cultivo de tilápias também secou pela metade, já que é arriscado de o volume descer mais e matar os peixes.

Marlon Soares e a vista das margens secas do rio Paraibuna Foto: Márcio Alves

— Durante a Copa, o nível descia quase dez centímetros por dia. A gente nunca viu isso. O pessoal dizia que era porque aumentou muito o consumo no Rio — diz.







ESTÁ MAIS DO QUE NA HORA DE COMEÇARMOS A ECONOMIZAR ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA.

VAMOS FAZER A NOSSA PARTE, JÁ QUE OS GOVERNANTES NÃO FIZERAM A DELES, 
POIS QUEM SOFRERÁ COM POSSÍVEL RACIONAMENTO SOMOS NÓS, O POVO


Matéria reproduzida do site: www.extra.globo.com

Grifo em vermelho de responsabilidade do blog Zelando pela Vida

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