Dilma desabafou, desabafemos também …
Segundo integrantes da comitiva presidencial, a presidente Dilma Rousseff fez um desabafo: “Se fosse o Papa Bento XVI, eu não estaria no Vaticano para participar do consistório de Dom Orani Tempesta”. Toda ação tem uma reação, esta é uma lei básica da física, estando isso acertado, se ela desabafou, desabafemos nós (católicos) também.
Para início de entendimento, e, para a surpresa de muitos, Dilma se diz católica! Isso mesmo, católica! Pergunto-me, baseado em que? Que tipo de católica? Sabe-se que em várias declarações dela, já nos fartamos de argumentos nem um pouco católicos. Não só em argumentos, mas, também pelas convicções que sabemos que a mesma tem, bem como, nas atitudes que, sem julgarmos as intenções, mas, amparados nos fatos, já observamos não serem “muito” católicas da parte dela. Contudo, se me permitem, não vamos aprofundar neste assunto agora, será um tema para tratarmos em outras oportunidades.
Este “desabafo” de Dilma se deve ao descontentamento que a mesma tem com o papa Emérito Bento XVI. Segundo se sabe, este se deve ao fato de que, no segundo turno da campanha presidencial de 2010, o então atual Papa Bento XVI enviou uma mensagem aos bispos brasileiros com uma clara condenação ao aborto. O mais engraçado é que, naquele momento da história, a então candidata Dilma, se declarava contra o aborto, então, qual o motivo do descontentamento da mesma? A resposta também é obvia: Dilma antes de se declarar candidata a presidência de 2010, era claramente a favor da legalização do aborto no Brasil, sob a alegação de que os mais avançados países do mundo já haviam o feito, e que o assunto, acima de tudo, era questão de saúde pública, portanto, o passado dela a condenava!
Dizem as “más línguas” que nos bastidores do Palácio do Planalto, circula certo contentamento com a “aproximação” de Dilma com o atual Papa Francisco. Penso em duas hipóteses e creio que as duas sejam corretas: Além do fato do pessoal do Palácio do Planalto estarem desinformados/ignorando a realidade, também acreditam que esta aproximação ajudará a ganhar votos e evitar repercussões negativas com possíveis declarações do Papa Francisco contrárias as intenções da atual presidente, ledo engano!
Seria bom e proveitoso que alguém dissesse a esse povo todo que, além de não ser a favor do aborto, o Papa Francisco não é a favor de boa parte das coisas que a nossa Presidente diz e apoia. Seria bom também salientar que esta aproximação em nada ajudará a presidente, pois, se julgar necessário, o atual Papa fará as devidas declarações contra atitudes e ideias que sejam contrárias a fé católica, tais como, defesa e apoio às ideias e ideais ligados ao socialismo/comunismo, marxismo, aborto, união homossexual, camisinha e tantos outros que, como estes, são claramente contrárias a fé católica e também cristã, e não se pode declarar-se católico aquele que defende tais ideias e ideais.
Não adianta a Dilma tentar se “esconder” atrás da ótima imagem que o Papa Francisco tem mundialmente, pois, muito acima dessa imagem “politicamente” correta que muitos pensam que o Papa Francisco tanto presa, está a sua total subordinação a Santa Igreja Católica, e aos propósitos do Santo Evangelho de Cristo, que não se separa da sua Santa Igreja, a católica. Se preciso for, temos total confiança de que o nosso Santo padre, o Papa, não pensará duas vezes entre, defender a moral cristã ou ter uma boa imagem diante dos relativistas e politicamente corretos de plantão, certamente ele prezará pelos ideais cristãos!
Por fim, ainda assim é bom ressaltar que: pode tirar o cavalinho da chuva o político que achar que, aproximando do Papa, estará livre de repercussão negativa ao defender temas anticatólicos e anticristãos, pois, acima de tudo, nosso Papa é fiel a Deus, Jesus Cristo, a Santa Igreja Católica e não hesitará em defender o povo de Deus da forma que for preciso/necessária.
Artigo de Bruno Rodriguez
Fonte: fidespress.com
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